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Ciência & Saúde

Entenda a onda de calor que está atingindo o Brasil esta semana: causas, consequências e dicas de como se proteger

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Quem achava que não ia tirar as bermudas e regatas do armário até o fim do ano se enganou. Se o verão começa só em dezembro, o calor resolveu chegar mais cedo – logo na última semana do inverno. Com isso, várias cidades do país registraram seus recordes de temperatura no ano, durante aquela que deveria ser a estação mais fria.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançou um alerta de perigo para a onda de calor que já está entre nós e deve permanecer até sexta-feira (22). Segundo o instituto, as temperaturas em algumas áreas vão ficar 5°C mais quentes do que a média em anos passados, sendo um potencial risco à saúde.

Gráfico mostrando as máximas de temperatura.
Previsão do Inmet para as temperaturas do dia 18 até o dia 23. (inmet.gov/Reprodução)

A culpa desse calorão é uma forte massa de ar quente que se espalhou por grande parte do país. Ela serve de bloqueio atmosférico, impedindo a passagem de frentes frias e atrapalhando as condições meteorológicas que causariam chuvas.

De acordo com o Inmet, o tempo seco ajuda a piorar a onda de calor. Somado ao aumento da pressão atmosférica perto da superfície, esses fatores inibem a formação de nuvens. Sem essa camada de proteção, os raios do Sol esquentam mais ainda a massa de ar, que transforma a região afetada em um verdadeiro forninho.

A previsão é de que, com a chegada da primavera, a situação não melhore. O panorama dos meteorologistas do Inmet aponta para uma piora no quadro climático a partir de sexta-feira (22), então pode esperar um fim de semana de torrar – a capital paulista, por exemplo, vai extrapolar os 35°C. O órgão afirma que vai reavaliar diariamente o aviso de alerta, tanto em termos de gravidade quanto de área e tempo de abrangência.

Entre as regiões que mais vão sofrer com o calor estão o Centro-Oeste e o interior de São Paulo, que terão temperaturas na casa dos 40°C. Uma lista completa dos municípios em alerta, que inclui cidades do Triângulo Mineiro e partes do Paraná e Tocantins, pode ser encontrada no site oficial do Inmet, que você acessa aqui.

A área dentro da parte laranja está sob alerta de perigo para possíveis aumentos de temperatura prejudiciais à saúde.
(inmet.gov/Reprodução)

Conforme as temperaturas aumentam, alguns grupos de pessoas são postos em risco. Idosos, por exemplo, são particularmente sensíveis ao calor extremo; contudo, temperaturas mais altas podem começar a afetar jovens e pessoas saudáveis. Para saber mais sobre os efeitos das temperaturas elevadas, confira esse texto da Super.

 

Fonte: abril

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