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Ciência & Saúde

Descubra como alcançar o corpo dos seus sonhos que você sempre desejou

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Quando sonhamos sobre nosso futuro, podemos pensar em projetos profissionais, pessoais, emocionais… Muitas mulheres desejam ter estabilidade financeira, algumas pensam em filhos, outras em viajar o . Mas, como imaginamos que nosso corpo estará para realizarmos nossos planos? Afinal, somos seres que projetam um futuro e uma imagem ideal a todo o tempo.

Cada fase da vida traz aspectos importantes sobre nossa imagem no espelho. Na puberdade, as mudanças hormonais, a primeira menstruação, o crescimento dos seios e dos pelos nos assusta e nos transforma, física e psiquicamente. Na juventude, a liberdade, a saúde e o prazer nos levam a novas experiências, a amar e a odiar o próprio corpo e a compreender nosso biotipo. Na maturidade, aquelas que têm filhos encaram os seios flácidos, as estrias e um corpo que se torna funcional para a maternidade e para o amor. Depois dos 40 anos, vem o climatério, a pré-menopausa, as rugas e a compreensão de que o tempo trouxe a sabedoria sobre si e sobre o outro. Na terceira idade, fazemos uma ressignificação total da saúde e colhemos, finalmente, o que plantamos durante toda a vida.

A colheita sempre depende do plantio

Juliana Pelosi, de 50 anos, é uma referência de maturidade e bem-estar. Assim como todas nós, já teve conflitos com o próprio corpo e hoje pode contar sua história de ressignificação. Juliana lembra que a vida inteira foi muito magra e sofreu preconceito: “sou uma mulher de 1.71 cm e sempre pesei 50 quilos, no máximo. Era chamada de ‘Olívia Palito’ e as pessoas sempre me perguntavam se eu estava doente, não gostava nem de me olhar no espelho”, comenta a dona de casa. Durante seu trajeto de ressignificação da imagem, ela buscou mudanças concretas, dentro das possibilidades de seu porte físico. Juliana conta que se esforçou muito na academia para obter uma forma física que lhe agradasse mais, pois sua meta sempre foi envelhecer independente e bem, com saúde e massa muscular para realizar as tarefas sozinha. “Cheguei aos 50 como imaginava, não poderia esperar outro resultado”, diz ela, confiante.

A história de Juliana nos faz perceber o quanto nosso corpo é plástico e se organiza de acordo com nossos pensamentos. Apesar disso, há uma fronteira entre o que é possível e o que é impossível de se alcançar, pois temos diferentes biotipos, possibilidades financeiras e ambientais. Ainda assim, compreender o que queremos para daqui a 5, 10 ou 40 anos interfere diretamente nas atitudes que tomamos hoje.
A psicóloga e psicanalista Mariane Trombini explica por que, muitas vezes, ficamos frustradas na busca por um corpo ideal. Segundo ela, aquilo que é real difere do corpo que idealizamos. “Muitas pessoas buscam uma imagem perfeita de um corpo, porém bancar esse corpo é muitíssimo trabalhoso”, explica a especialista. Além disso, o próprio processo de envelhecimento nos dá a consciência de que o corpo é instrumento de nossas vivências, é por meio dele que temos experiências humanas – e essas experiências não estão somente a serviço da forma física ideal. Por isso, depois de adultos, abrimos espaço para outras coisas na vida, para além de um corpo perfeito.

O corpo muda

Dizer que uma jovem está “magra demais” não é o mesmo que dizer isso a uma senhora. Para cada fase da vida, as palavras que nos descrevem ganham novos sentidos, considerando novas possibilidades e funções humanas.

Juliana, por exemplo, descreve como tem sido a menopausa para ela e como as mudanças hormonais afetam, também, seus esforços contínuos. “Faz um ano que entrei na menopausa e nesse último ano senti uma mudança grande, apesar dos meus cuidados não terem diminuído”. Ela reparou que, nesse processo, tem se percebido mais “quadrada” na região do quadril e sente uma dificuldade de emagrecer que nunca tinha vivido antes. Mesmo assim, relata que está feliz e compreende que a realidade agora é outra: “Sei que não posso mais comer e beber como se tivesse 30 anos, mas resolvi envelhecer bem, então tenho que fazer escolhas inteligentes na minha alimentação”.

Pensando em todas as mudanças que o corpo sofre ao longo dos anos, nossos objetivos também passam a se alterar. Juliana, por exemplo, percebeu que, na menopausa, a dificuldade já não era ser “magra demais”, mas, ao contrário, passou a perceber o quanto tem ganhado peso com facilidade. O fato é que estamos sempre em busca de uma mudança, de melhorias, de ter aquilo que não temos. A psicóloga Mariane explica que essa busca incessante demonstra que somos seres faltantes, sempre desejosos, e é isso o que nos mantém em movimento.

Esse movimento pode ser extremamente saudável se compreendido pelo viés da saúde física e mental, e passa por mudanças de hábitos, de , de alimentação e por intervenções estéticas, mais invasivas ou mais superficiais. As cirurgias plásticas, por exemplo, também fizeram parte do processo de Juliana. Aos 34 anos, colocou implantes de silicone e, aos 39 fez uma pequena lipoaspiração na região do abdômen e flancos, retirando uma parte da gordura que insistia em não sair, mesmo com atividade física e alimentação regrada. “Como sempre fui muito magra, sempre tive complexo dos meus seios serem pequenos. Acho que as intervenções cirúrgicas são maravilhosas, mas essa é uma decisão que você tem que querer, não adianta ninguém decidir por você”, aconselha ela.

Atualmente, a mudança obtida por meio dos bisturis é uma saída muito popular, especialmente para as brasileiras. De acordo com os dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é o segundo país com o maior número de cirurgias plásticas realizadas em 2021, último ano em que os estudos foram realizados. As informações coletadas demonstram que nossa população de fato tem um olhar bastante aguçado para a estética e plasticidade corporal, o que pode ser uma excelente saída se for realizado de forma consciente e responsável. Ou seja, o futuro nos aguarda e, com ele, a liberdade de nos amarmos cada vez mais.

São infinitas as formas que a humanidade encontra para ressignificar, constantemente, os processos de amadurecimento. O corpo físico, mais do que qualquer coisa, é nossa morada e está em constante relação com nossa saúde mental. Através dele, sentimos, vivemos, amamos, gozamos e nos movimentamos. A prática de autocuidado e reflexão sobre a importância de priorizar a forma física é indispensável para envelhecermos bem.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de , nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: dicasdemulher

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