De acordo com levantamento realizado pela empresa de tecnologia TEx, o preço do seguro auto no Brasil subiu mais de 20% no último ano. Tal alteração ainda pode ser relacionado com os efeitos do pós-pandemia. Região de residência, idade e gênero também interferem no valor. Confira a seguir os dados da pesquisa.
Preço do seguro auto cresce mais de 20% em 2022
De acordo com os dados do Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), levantamento periódico realizado pela TEx, o seguro auto teve alta de 1,6% em dezembro, após hiato de quatro meses sem crescimento. Com isso, o índice apresentou aumento de 20,8% no acumulado dos últimos 12 meses.
Para Emir Zanatto, CEO da TEx, o crescimento de 1,6% em dezembro está ligado às cotações em fim de vigência e ao aumento na procura por seguro automóvel. Já o aumento de 20,8% em 2022 está relacionado aos efeitos do pós-pandemia, período no qual a circulação de automóveis nas vias aumentou de forma gradativa.
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Seguro auto: preços das apólices subiram 20,8% em 1 ano
De acordo com levantamento realizado pela empresa de tecnologia TEx, o preço do seguro auto no Brasil subiu mais de 20% no último ano. Tal alteração ainda pode ser relacionado com os efeitos do pós-pandemia. Região de residência, idade e gênero também interferem no valor. Confira a seguir os dados da pesquisa.
Preço do seguro auto cresce mais de 20% em 2022
De acordo com os dados do Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), levantamento periódico realizado pela TEx, o seguro auto teve alta de 1,6% em dezembro, após hiato de quatro meses sem crescimento. Com isso, o índice apresentou aumento de 20,8% no acumulado dos últimos 12 meses.
Para Emir Zanatto, CEO da TEx, o crescimento de 1,6% em dezembro está ligado às cotações em fim de vigência e ao aumento na procura por seguro automóvel. Já o aumento de 20,8% em 2022 está relacionado aos efeitos do pós-pandemia, período no qual a circulação de automóveis nas vias aumentou de forma gradativa.
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Emir ressalta que outros fatores também contribuíram para esse aumento significativo nos últimos 12 meses, como problemas na produção da indústria automotiva – que, por conta da pandemia, impactaram o preço de veículos novos e usados. Com isso, houve reflexo nos valores médios da Tabela Fipe.
Dessa forma, com o aumento significativo no preço dos automóveis, as seguradoras aumentaram suas taxas de seguros para reduzirem os prejuízos, já que as indenizações são realizadas com base no valor de mercado da Fipe.
Seguro para o perfil masculino ficou mais caro do que o feminino
Seguindo o índice geral, o IPSA por gênero sofreu aumento em ambos os perfis. Para o masculino, houve alta de 3%; já no feminino, o crescimento foi menor, de 1,7%.
Observando o IPSA por faixa etária, é possível destacar estabilidade no valor do seguro auto entre jovens de 18 a 25 anos. Após queda de 18,3% em novembro, o valor ficou estável no último mês do ano no patamar de 10,7%. A estabilidade também pode ser notada na faixa etária entre 46 e 55 anos, permanecendo com 6,1% desde outubro.
Zona Leste de São Paulo tem seguro quase 70% mais caro que a região central
A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro, pois interfere diretamente nas taxas de roubo e furto. Nesse sentido, a pesquisa revela que a Região Metropolitana de São Paulo (SP) pagou 7,2% a mais no valor do seguro do carro em comparação a Região Metropolitana de Belém (PA), que tem o valor do seguro do carro na casa dos 4,7%.
Especificamente na cidade de São Paulo, o IPSA revela que o seguro na Zona Leste é 67,3% superior à região central. Já no Rio de Janeiro (RJ), a Zona Norte segue com o maior índice, sendo 75% maior na comparação com a Zona Sul da capital fluminense.
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Fonte: garagem360.com.br