Descontos e promoções têm sido frequentes, sem falar na medida provisória do governo que deu subsídios que iam de R$ 2.000 a R$ 8.000 para carros de até R$ 120 mil durante um mês, em junho. O reflexo disso é a desaceleração no crescimento do preço médio dos carros vendidos no país.
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Segundo estudo da consultoria Jato, o valor médio dos carros aumentou 7,1% até o fechamento de setembro. É a menor alta desde 2019, quando o ticket médio tinha subido somente 2,8%. No ano seguinte, porém, o salto foi de 13%, chegando a 29,6% em 2021, a maior alta do registro histórico.
Em 2022, a tendência já era de queda no crescimento, quando o preço médio cresceu 16,9%, um número ainda alto. Apesar da desaceleração, os preços aumentaram bastante nos últimos anos.
Em setembro deste ano, o valor médio dos carros chegou a R$ 140.134,85. No ano passado, esse preço tinha fechado em R$ 130.851,12. Em janeiro de 2017 —quando o valor começou a ser monitorado pela Jato—, o ticket médio era de R$ 73.816,25.
Desde então, além da inflação, os carros passaram a ser obrigados a vir com controles de estabilidade e tração, cintos de segurança de três pontos e fixação de cadeirinhas, entre outras exigências que fizeram com que as montadoras investissem em tecnologia.
Também houve uma mudança no mercado de carros novos no Brasil, com carros populares dando espaço para a preferência por carros mais caros, principalmente SUVs. Os utilitários esportivos já respondem por quase metade das vendas no Brasil, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Fonte: autoo