Um levantamento aponta que, em 2040, o Brasil terá uma frota de elétricos composta por 11 milhões de veículos. Atualmente, os eletrificados movidos a bateria correspondem a um número de 13,2 mil carros, e uma participação de mercado de pouco mais de 2%.
Veículos elétricos podem chegar ao patamar de 11 milhões de unidades em 2040
Segundo um levantamento inédito da McKinsey & Company, a frota de automóveis e comerciais leves brasileira deve atingir 11 milhões de unidades em 2040, o que representará mais de 20% da frota circulante atual e um mercado de US$ 65 bilhões.
O estudo, denominado “Acelerando a mudança rumo à Mobilidade Sustentável no Brasil” será a base da palestra “O Futuro da Matriz Energética no Transporte Brasileiro”, que acontece durante a 1ª edição de 2023 do C-Move – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, em Brasília (DF), nos dias 7 e 8 de março.
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Frota de veículos elétricos no Brasil vai saltar de 13 mil para 11 milhões em 2040
Um levantamento aponta que, em 2040, o Brasil terá uma frota de elétricos composta por 11 milhões de veículos. Atualmente, os eletrificados movidos a bateria correspondem a um número de 13,2 mil carros, e uma participação de mercado de pouco mais de 2%.
Veículos elétricos podem chegar ao patamar de 11 milhões de unidades em 2040
Segundo um levantamento inédito da McKinsey & Company, a frota de automóveis e comerciais leves brasileira deve atingir 11 milhões de unidades em 2040, o que representará mais de 20% da frota circulante atual e um mercado de US$ 65 bilhões.
O estudo, denominado “Acelerando a mudança rumo à Mobilidade Sustentável no Brasil” será a base da palestra “O Futuro da Matriz Energética no Transporte Brasileiro”, que acontece durante a 1ª edição de 2023 do C-Move – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, em Brasília (DF), nos dias 7 e 8 de março.
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“Estimamos que os veículos elétricos respondam por 55% das vendas em 2040”, diz o gerente sênior da McKinsey & Company, Daniele Nadalin, Senior Manager, que será responsável por apresentar a palestra em Brasília.
Segundo ele, a pesquisa identificou que o brasileiro se mostra aberto a tecnologias de mobilidade que minimizem o impacto ambiental dos deslocamentos, já que 44% dos entrevistados buscam uma alternativa sustentável para seus trajetos (contra 33% da média mundial) e 24% se consideram entusiastas da mobilidade livre de emissões (18% na média mundial).
Setor ainda enfrenta diversos obstáculos
Entre os gargalos para a eletrificação da frota nacional, Nadalin cita a importância da continuidade do processo educativo sobre o funcionamento desses veículos – já que ainda há muitas dúvidas dos motoristas sobre custos inerentes aos modelos, vida útil das baterias e estações de carregamento – e a necessidade de adequação da infraestrutura das cidades brasileiras.
“Mesmo capitais como São Paulo e Rio de Janeiro não têm a infraestrutura de recarga necessária para atender a uma frota elétrica, principalmente, se considerarmos veículos de uso intensivo”, analisa.
Os modelos de uso intensivo (aqueles que rodam acima de 150 km/dia), por sinal, devem liderar o processo de eletrificação da frota, já que, hoje, o TCO (Custo Total de Propriedade) de um elétrico utilizado dessa forma já é similar ao de um modelo equivalente à combustão.
Isso significa que, ao somar despesas de aquisição, combustível, manutenções e outros gastos relacionados ao veículo, não há diferença significativa de custo em ter um elétrico ou um modelo à combustão.
Segundo Nadalin, aqueles que usam o veículo para deslocamentos mais curtos (até 30km diários), a paridade deve acontecer por volta de 2030.
De acordo com Ricardo Guggisberg, Presidente do IBMS – Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável e da MES Eventos, organizadora de feiras e congressos sobre eletromobilidade no Brasil, a eletrificação da frota brasileira já se consolidou como o principal caminho para a descarbonização do setor automotivo.
“A eletromobilidade já é realidade, tanto que, em 2022, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves elétricos tiveram alta de 195% em relação ao ano anterior, com mais de 100 mil veículos eletrificados na frota circulante. Esse crescimento deve se manter acelerado pela próxima década, tanto pela chegada de novos modelos quanto pela melhoria da infraestrutura das cidades.”
De acordo com o levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a ABVE, a frota circulante de carros com algum tipo de eletrificaçãoé de pouco mais de 13.294, conforme levantamento feito em dezembro de 2022.
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Fonte: garagem360.com.br