Ratan Tata, empresário indiano, morreu nesta quarta-feira (9) aos 86 anos. Tata ajudou a criar um dos maiores conglomerados industriais do mundo, que leva o seu sobrenome, com empresas que vão de siderúrgicas a desenvolvedoras de softwares. A mais conhecida, no entanto, é a montadora Tata Motors.
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A empresa ficou mais conhecida em 2008, quando apresentou o Tata Nano, o carro mais barato do mundo naquela época. Com apenas 3 metros de comprimento e motor de 624 cm³ de cilindrada de 32 cv de potência, o hatch não tinha ar-condicionado nem direção com assistência. As rodas de aço sem calotas eram calçadas por pneus finos e o interior trazia apenas o básico com um simples painel central.
Apesar disso, o preço de cerca de R$ 4.000 atraiu muita gente e cerca de 200 mil unidades foram vendidas logo na pré-venda. Atrasos na construção da fábrica, no entanto, adiaram o lançamento do Nano em mais de um ano e foi quando os problemas de qualidade começaram a aparecer.
Alguns casos de incêndio foram relatados e o sucesso inicial do carro se transformou em cerca de 500 vendas mensais. Além disso, o carro foi reprovado em testes de colisão, o que ajudou a espalhar a fama de carro inseguro, o que o afastou de ser vendido globalmente, como em mercados dos Estados Unidos e Europa.
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Uma segunda geração chegou a ser lançada em 2015. Foi quando ganhou alguns itens de conforto, como ar-condicionado e sistema de som. Mas não adiantou e em 2018, com as vendas em baixa, o Nano saiu de linha.
Mas a Tata Motors sobreviveu e hoje é uma das principais marcas do mercado indiano, onde produz modelos como o hatch Tiagor e os SUVs Punch e Nexon. A Tata também é dona da JLR, empresa que concentra as marcas Jaguar e Land Rover.
Fonte: autoo
