São vários os pontos a serem considerados ao escolher seu próximo carro. O item fundamental é se determinado modelo atente às suas necessidades, ou seja, se tem preço, tamanho, consumo, nível de segurança, entre outros fatores, que são adequados ao que você realmente precisa. Mas, vamos nos concentrar daqui em diante apenas nas questões da dirigibilidade e da segurança.
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Antes dadar a partida, deve-se ajudar bem a posição de dirigir. Escolha modelos que tenham pelo menos um bom ajuste de altura do banco do motorista. Até as opções mais em conta, inclusive no mercado de usados, podem ser encontradas com esse item. Se tiver regulagem de altura e profundidade do volante, melhor ainda.
O banco do motorista deve ter bons apoios no assento e no encosto para segurar o corpo nas curvas, além de encosto de cabeça que fique na altura dos olhos. Quanto ao volante, o ideal é que o aro tenha boa empunhadura. Se for multifuncional, com os principais comandos embutudos, os botões precisam ser iluminados à noite e estarem bem distribuídos para serem fáceis de ser acionados.
Ver e ser visto é importante
Além disso, prefira modelos que tenham pelo menos duplo airbag. Uma das bolsas protetoras fica no volante, que deve ser macio e com cantos arredondados para não causar ferimentos graves em caso de acidente. A direção deve ter assistência progressiva, que torna o volante mais firme conforme vai aumentando a velocidade. E isso funciona melhor nos modelos com assistência elétrica, fique atento a esse ponto.
A visibilidade é outro ponto fundamental para dirigibilidade e segurança. Por isso, opte por carros com boa área envidraçada e que tenham pelo menos retrovisores com bom ângulo de visão, ar-condicionado e sem películas que estejam fora dos padrões ideais de transparência estabelecidos por lei. Em modelos mais sofisticados, o chamado head up display (HUD) ajuda a ver informações do cluster projetadas no para-brisa.
Depois de dar a partida, o carro em movimento
Depois de dar a partida, você vai precisar de boa dose de força para ter a agilidade necessária no trânsito do dia a dia e durante ultrapassagens. Aqui o ponto central é a eficiência. Mesmo os carros com baixa cilindrada podem ser ágeis se tiverem um motor que renda pelo menos 10 kgfm de torque em torno de 3.000 rpm. Quanto maior o toque em rotações mais baixas, melhor.
Esse bom nível de eficiência é conseguido com variadores de fase no comando de válvulas e/ou no coletor de admissão, além de outros recursos, como sobrealimentação e injeção direta de combustível. No caso dos carros elétricos, o torque máximo é atingido desde que o acelerador é acionado, uma vez que não exitem os componentes dos motores a combustão, como pistões, cilindros, cabeçote, entre outros.
Se o carro for híbrido, existem três modalidades deles. Os leves ou micro-híbridos têm um pequeno motor elétrico que impulsiona o virabrequim para ajudar na economia de combustível no arranque e nas ultrapassagens. Os híbridos completos contam com motor elétrico que pode tracionar as rodas, na maioria das vezes em baixa velocidade. E os hibridos plug-in tem como diferença para os completos o fato de terem as baterias recarregadas na rede elétrica.
Quanto ao sistema de transmissão, saiba que o câmbio automático proporciona mais conforto no dia a dia e, dependendo do tipo, não deixa a questão do desempenho de lado. Se a caixa for do tipo CVT, a prioridade é a suavidade de funcionamento, sem trancos entre as trocas. Com conversor de torque o nível de agilidade aumenta, mas apenas o de dupla embreagem consegue ser bem ágil.
Veja também os conjuntos de rodas, pneus e suspensão. Rodas de aço são pesadas e não contribuem com a dinâmica, mas são mais resistentes e fáceis de consertar em casos de danos. E as de liga-leve ajudam a deixar o carro mais ágil, mas devem ser originais, de preferência, para não alterarem a circunferência de rolamento ou rasparem na carroceria.
Pneus de perfil baixo contribuem com a estabilidade nas curvas, mas também precisam estar de acordo com as espeficicações recomendadas pela fabricante. Se forem de perfil muito baixo deixam o carro desconfortável e aumentam bastante o risco de não absorverem impactos que danificam as rodas.
Outro ponto que influi na dirigibilidade no carro é a suspensão. As que mais ajudam a manter o carro estável é a do tipo independente e multibraço. As que têm eixo de torção são mais simples e conseguem atingir um bom nível de estabilidade. E as com eixo rígido e molas semi-elípticas são encontradas geralmente em utilitários. Por isso, fique de olho nesses detalhes antes da compra.
Como se vê, escolher um carro bom de dirigir e seguro depende de ter em mente uma série de detalhes. Então, não se deixe levar apenas pela aparência e vale levar em consideração um equilibrio entre o preço e o quanto vão custar despesas como seguro e manutenção.
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Fonte: autoo
