Após a reoneração parcial do etanol e da gasolina, o Gás Natural Veicular (GNV) surge como uma alternativa interessante para quem precisa do carro como instrumento de trabalho ou percorre longas distâncias.
Tanto o GNV quanto o gás de cozinha, diesel e biodiesel seguirão com as alíquotas de PIS/Cofins zeradas até o fim deste ano.
Também conta a favor do GNV a redução no preço do combustível realizada em algumas praças. No estado de São Paulo, por exemplo, desde o último dia 10 o GNV é comercializado com uma redução de 14,25% no valor final aos consumidores.
Segundo a Comgás, maior distribuidora de gás encanado do Brasil, a economia com o GNV em veículos leves pode chegar, em média, a 50%, quando comparado ao uso da gasolina e do etanol.
“Um aspecto importante que deve ser levado em consideração nos veículos de passeio é a eficiência e o rendimento do GNV, que rende o dobro do etanol. Se um automóvel que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, 7 quilômetros por litro, enquanto com gasolina são 10 quilômetros por litro. Já em caminhões a economia média pode chegar a 15%”, destaca a empresa.
Vale salientar que o GNV também é menos poluente do que outros combustíveis fósseis e, apesar do custo relativamente alto para a instalação do “kit GNV”, ele praticamente dispensa manutenções onerosas.
Segundo o levantamento mais recente da ANP, o preço médio do metro cúbico do GNV no Brasil está em R$ 4,51. Na pesquisa, que compreende período dos dias 12 a 18 deste mês, o preço médio do litro de etanol alcançou R$ 3,94 e a mesma medida para a gasolina ficou em R$ 5,54.
Fonte: autoo