O franco-brasileiro e também de origem libanesa Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan, abriu uma ação contra a Nissan e pede US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,8 bilhões) em uma ação aberta no Líbano no mês passado. Ghosn acusa a montadora, duas outras empresas e 12 pessoas de crimes incluindo difamação, calúnia e fabricação de provas materiais.
Ghosn foi preso no Japão em novembro de 2018 acusado de quebra de confiança, uso indevido de ativos da empresa para ganhos pessoais e violação das leis de valores mobiliários ao não divulgar totalmente sua remuneração.
No final de 2019, o brasileiro fugiu do Japão escondido em uma caixa em um jato particular para a Turquia e hoje vive no Líbano como um fugitivo internacional na lista dos mais procurados da Interpol aos 67 anos. Segundo a agência Associated Press, Ghosn trabalha como professor universitário em uma faculdade de negócios de Beirute.
Ainda de acordo com a agência, o Líbano foi notificado três vezes pela Interpol com base em mandados de prisão no Japão e na França para Ghosn. Na França, o ex-executivo enfrenta uma série de acusações, incluindo sonegação de impostos e suposta lavagem de dinheiro, fraude e uso indevido de ativos da empresa enquanto está à frente da aliança Renault-Nissan.
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Ghosn, que tem cidadania francesa, brasileira e libanesa, afirmou à AP ter sido vítima de uma campanha de assassinato de caráter liderada pela Nissan com a cumplicidade do governo japonês, auxiliado por cúmplices na França.
Fonte: autoo