A briga entre os elétricos mais baratos do Brasil deve esquentar nos próximos meses com a chegada do BYD Dolphin Mini, antes chamado de Seagull. O nome foi trocado devido ao sucesso do Dolphin no país, o elétrico mais vendido em 2023 e que deve ultrapassar modelos tradicionais em vendas neste ano.
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O Dolphin Mini chega em março e será o elétrico mais barato do Brasil, na faixa dos R$ 100 mil ou até menos, dependendo da estratégia da BYD em relação aos impostos de importação que passaram a incidir sobre híbridos e elétricos importados. Hoje o dono desse posto é o Caoa Chery iCar, de R$ 119.990.
E assim como o Caoa Chery, o compacto terá somente quatro lugares, apesar de ter quatro portas. Quem já viu o carro disse que o espaço interno é bom, apesar de não ter muito porta-malas. Ele tem 3,78 m de comprimento, com entre-eixos de 2,50 m, ou seja, é bem aproveitado.
O desenho do Dolphin Mini é mais esportivo que do Dolphin, tanto que já foi comparado até aos Lamborghini. Isso graças aos faróis com recortes angulares e capô bem inclinado. As laterais também são rebuscadas com vincos pronunciados. A traseira conta com lanterna horizontal posicionada logo abaixo do vidro.
Por dentro o compacto é bem parecido com o “irmão maior”. Tem o painel ondulado com a tela central giratória, só que menor, com 10 polegadas ao invés da de 15” do Dolphin. Ao menos na China, o carrinho tem itens como piloto automático adaptativo e frenagem de emergência, mas esses equipamentos devem ficar de fora ou serão vendidos como opcionais em nome do bom preço.
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O motor é o mesmo do Dolphin mais simples, com 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, mas as baterias serão menores. Com 38,8 kWh, tem autonomia estimada de 402 km pelo ciclo de testes chinês, bastante otimista. Podemos esperar números mais realistas quando o Inmetro fizer seu teste.
Fonte: autoo
