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UFMT recebe pesquisadores do Reino Unido para colaborações: uma oportunidade de internacionalização para a universidade.

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Representantes do governo estadual também participaram

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebeu, na manhã desta segunda-feira (13), pesquisadores e representantes do Instituto de Pesquisa de Rothamsted, da Inglaterra, para discutir a possibilidade de parcerias de abrangência estadual, visando a cooperação científica e técnica para produção agrícola de baixo carbono. A visita dividiu-se em dois momentos, sendo um deles com a participação de órgãos e instituições ligadas ao governo estadual.

“A UFMT está sempre aberta para parcerias internacionais que promovam os interesses da nossa sociedades, como é o caso das pesquisas voltadas para o agronegócio e para a sustentabilidade. Nosso objetivo é acabar com a dicotomia entre sustentabilidade e produção agrícola, bem como verticalizar a cadeia de valor, para que se agregue mais receita com a mesma produção, e o contato com o Instituto de Rothamsted amplia nossas possibilidades neste sentido”, afirmou o reitor da UFMT, professor Evandro Soares.

“Nosso objetivo com este evento é aproximar pesquisadores da UFMT e instâncias do governo estadual das possibilidades de parceria para todo o estado, tendo a UFMT como ator-motor deste processo”, afirmou o Secretário de Relações Internacionais da UFMT, professor Lucas Oliveira de Sousa.

Neste sentido, a coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil de Mato Grosso, Rita de Cássia Oliveira Chiletto, destacou o papel da Universidade como porta de entrada deste contato internacional. “Trazer o Instituto de Pesquisa de Rothamsted é uma iniciativa muito positiva, pois permite que a gente tenha acesso a novos conhecimentos. Significa que estamos procurando os parceiros ideais para reforçar o que há de bom no nosso trabalho e para apontar como podemos melhorar”, completou.

O Instituto de Pesquisa de Rothamsted tem foco na produção científica estratégica em agricultura, visando beneficiar fazendeiros e a sociedade em todo o mundo. De acordo com Martin Broadley, diretor científico de culturas sustentáveis do Instituto, o centro atua alinhado com as políticas do governo do Reino Unido em busca de soluções para diminuir a emissão de gases estufa, mantendo ou ampliando a produção.

Fundado em 1843, o Instituto conduz o mais longo experimento com plantações de trigo, próximo de completar 180 anos.

Também participaram do evento representantes da Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico; Agricultura Familiar; e Ciência e Tecnologia.

UFMT

Antes do encontro com representantes do Estado, o grupo do Instituto de Pesquisa de Rothamsted participou de uma reunião com o reitor da UFMT, representante da administração superior e pesquisadores do Câmpus do Araguaia.

O professor da UFMT Milton Ferreira de Moraes, que atualmente conduz um pós-doutorado no Instituto, afirmou que o principal interesse da visita é a construção de um programa voltado para estudo do Carbono, como reduzir suas emissões e tornar a agricultura mais sustentável.

“Nosso propósito é fazer um mapa dos estoques de carbono nos solos de Mato Grosso, pois essa é a base para entender como nossa agricultura está influenciando na emissão de gases e nas mudanças climáticas”, disse.

Para Nicole Yates, gerente de programas internacionais do Instituto, a importância da agricultura em Mato Grosso representa uma grande oportunidade de parceria com a UFMT. “Acreditamos que esse contato pode ser positivo não apenas para as duas instituições envolvidas, mas também para Mato Grosso e para o Brasil, bem como para o Reino Unido”, completou.

Também participaram do encontro os Pró-reitores de Pesquisa, professor Leandro Batirolla, e de Pós-Graduação, professor Jackson Resende;  representantes da Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico; Agricultura Familiar; Ciência e Tecnologia; e Meio Ambiente, além de representantes da Aprosoja-MT, Instituto Ação Verde e do Grupo Bom Futuro.

Com UFMT

Fonte: noticiapositiva

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