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Silêncio! Meu irmão com sensibilidade sonora vai participar da minha formatura; Assista ao vídeo

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Exemplo de milhões! O Alexander Andrade mostrou o quanto a inclusão e a sensibilidade são importantes na vida de todos. Ele pediu à comissão da formatura que todos fizessem um pouco de silêncio porque tem um irmão autista, com sensibilidade sonora, que entraria junto com a família na colação de grau. E o pedido foi mais que atendido.

O jovem, que tem um canal de games no TikTok, aproveitou o espaço para compartilhar o vídeo do momento e viralizou. A gravação original, com pouco menos de um minuto, já tem 3,5 milhões de visualizações, quase meio milhão de compartilhamento e centenas de comentários cheios de solidariedade e empatia. (assista abaixo)

“Talvez um dia eu possa fazer o mundo inteiro ficar em silêncio para que você se sinta confortável”, escreveu Alexander na legenda. Nos comentários, o jovem ainda disse que se emocionou com a inclusão das professoras. “Eu chorei muito porque, enquanto eu estava chegando todas as minhas professoras começaram a “bater palmas” em libras e me emocionou bastante”, completou.

Empatia na web

Alexander já tinha compartilhado alguns vídeos do irmão, mostrando o quanto o pequeno é esperto. Em uma das publicações, ele mostra o menino querendo “ganhar” a rede do pai. O nome do garoto não foi divulgado, mas é notório o quanto a empatia faz parte da família. Um exemplo.

E na publicação do jovem não foi diferente. Diversos internautas elogiaram o momento e o respeito com que a faculdade atendeu ao pedido de Alexander, assim como os convidados, que entenderam a sensibilidade do garotinho.

Algumas pessoas também aproveitaram o espaço para compartilhar algumas experiências. “Que linda atitude! Meu filho com TEA tem sensibilidade auditiva e é de partir o coração vê-lo em crise por causa do barulho”, disse uma internauta.

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Sensibilidade sonora em autistas

A sensibilidade sonora é um Transtorno do Processamento Sensorial, muito comum em pessoas com autismo. Ela também varia de grau, podendo ser mais leve ou mais extrema.

Essa sensibilidade deixa o cérebro com dificuldade para compreender, filtrar e escolher como reagir a alguns estímulos. Esse transtorno faz com que a pessoa fique mais sensível e seja fortemente afetada pelos sons do ambiente em que está ou, até mesmo, os sons do próprio corpo.

É justamente para evitar experiências sonoras desconfortáveis que crianças com TEA costumam se esconder, tapar os ouvidos ou associar sentimentos ruins a objetos que emitem sons que elas não gostam.

Vale lembrar também que, apesar de ser muito comum em pessoas com autismo, essa sensibilidade também pode afetar pessoas sem o diagnóstico de TEA.

Agora prepara o lencinho para conferir esse momento lindo:

Fonte: sonoticiaboa

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