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Prisão injusta por 28 anos: história de libertação, visita emocionante e indenização de R$ 3 milhões

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Imagine ficar quase três décadas preso injustamente, atrás das grades, condenado por um crime que não cometeu?. Um homem viveu isso e só agora a verdade veio à tona e ele foi libertado.

Ao sair da prisão, ele quis ver uma pessoa especial: a amiga que jamais deixou de acreditar nele! A amizade que começou por causa de uma carta salvou este homem.

Ele foi defendido pelo grupo Innocence Project, organização sem fins lucrativos que investiga casos encerrados, para tentar libertar pessoas inocentes da prisão. Paralelamente, uma vaquinha virtual arrecadou US$ 600.000, quase R$ 3 milhões, para ajudar o ex-dentento a recomeçar sua vida.

Amizade pela caligrafia

Lamar Johnson cumpriu 28 anos, no Centro Correcional de Jefferson City, Missouri, nos Estados Unidos, por um assassinato que não foi responsável.

Neste tempo todo Ginny Schrappen, uma senhora religiosa, se correspondia com ele, estimulando a esperança e a confiança. A amizade dos dois começou há mais de 20 anos.

Na época, Ginny escreveu para Lamar, afirmando ter ficado impressionada com a caligrafia impecável do homem.

Dali para frente os dois estreitaram os laços.

Recomeçar a vida

Determinado a recomeçar a vida, Lamar demonstra que, apesar da injustiça que sofreu, vai seguir em frente sem ressentimentos.

“Se você se apegar à raiva, vai trocar uma prisão por outra”, disse Lamar. “Por mais que tenha havido muitos contratempos ao longo dos anos, há muito para ser feliz e grato.”

A amiga Ginny recomenda que quem puder ajude ao próximo porque este bem será muito maior do que se imagina. Empatia e generosidade, sugere.

“Entre em contato com alguém que possa precisar de um amigo”, disse Schrappen. “Isso pode significar mais do que você imagina.”

A carta

Religiosa, Ginny frequentava uma igreja no Condado de St. Louis quando se deparou com uma carta de um detento que contava a história dele. Foi aí que tudo começou.

Ginny passou a escrever com regularidade para Lamar a quem considerava muito “elegante” e “inteligente” apenas pela caligrafia. Avó e mãe, ela contava um pouco da sua experiência de vida.

Com o tempo, Ginny passou a visitar Lamar na prisão, fortalecendo ainda mais a amizade. Assim o que parecia improvável virou uma família: o ex-detento, condenado injustamente, e a aposentada.

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Libertação

Além de Ginny, Lamar teve apoio de um grupo de defesa que atua em prol daqueles que sofreram condenações injustas. Condenado em 1994 pelo assassinato em primeiro grau de Marcus Boyd, de 25 anos, um de seus melhores amigos, Lamar sempre negou o crime.

O ex-detento tinha um álibi: estava na casa da namorada naquela noite, mas a única testemunha o identificou como um dos atiradores.

Vários anos depois, os culpados confessaram o crime, mas isso não levou à anulação da sentença de Johnson.

Com informações do Good News Network

Fonte: sonoticiaboa

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