Uma avó adotiva acolheu uma mãe solitária que estava passando por dificuldades durante a primeira maternidade. Agora, mesmo não sendo do mesmo sangue, elas desenvolveram um vínculo lindo.
Para Nina Peterson, moradora de Gold Coast, na Austrália, os cinco primeiros meses de maternidade foram uma mistura de admiração e alegria. Morando longe da família, e com o seu parceiro também sem família, ela começou a se sentir muito solitária.
Com dificuldade para criar a criança, ela recorreu aos moradores de sua região. A resposta veio e Nina encontrou Christine Arnott, de 61 anos, que sempre quis ter um neto. “Achei que esta jovem mãe incrível e corajosa o suficiente para buscar apoio, então serei corajosa o suficiente e responderei”, disse a idosa.
Solidão na maternidade
Para a especialista em gestão de serviços de saúde da Universidade de Griffith, Anneke Fitzgerald, casos como o de Nina são comuns, principalmente depois da pandemia.
“Na verdade, estamos no meio de uma pandemia de solidão”, disse a professora.
Nina não tem fácil acesso a sua família, e a criação da criança era difícil.
“É preciso uma aldeia para criar os filhos e é triste ter que fazer isso sozinha”, contou.
Pedido de ajuda
Mas Nina não precisou ir muito longe para mudar o jogo e encontrar mais amor para sua filha, a pequena Millie.
Depois de anunciar na região, ela se impressionou com as respostas.
“Eu acabei perguntando se ninguém queria ser uma avó adotiva para mim e meu bebê”, disse.
Não demorou muito para que ela encontrasse Christine e, a partir disso, seu mundo mudou.
“O mundo parecia tão frio no momento e ter todas aquelas mensagens de apoio e todas essas pessoas se aproximando foi apenas uma luz de que ainda existem pessoas boas por aí”.
Amor de vó
E Christine mergulhou com tudo no personagem. Desde os seis meses de Millie, ela faz o papel de vovó da criança.
“Eu definitivamente ganho muito mais com isso do que jamais dou. Ela me traz muita alegria, é uma loucura”, contou.
E ela prometeu: mesmo que uma de suas filhas engravidasse, jamais deixaria a mamãe e a bebê.
“Eu não deixaria de ver Nina porque elas fazem parte do meu mundo agora”, disse a vovó.
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Sempre juntas
E as três estão sempre juntas.
“Você vê todas essas pessoas saindo com suas mães ou juntas no shopping ou até mesmo em consultas médicas e isso é algo que eu realmente queria”, contou.
Agora, a mamãe está realizada.
“Estou muito feliz por isso ter acontecido comigo”.
Com informações de ABC News.
Fonte: sonoticiaboa