Mediunidade é a capacidade que um ser humano possui de se comunicar com os desencarnados. E por esse fato, se questionar se é médium ou não é algo que amedronta muitas pessoas. Afinal, nem todas as pessoas querem parecer o garoto de filme “O Sexto Sentido” que diz ver gente morta, inclusive, fala com uma o tempo todo.
Entretanto, ser médium vai além disso, afinal, existem diferentes tipos de mediunidade e todos os seres humanos podem tentar desenvolver esse lado. Sendo assim, continue lendo para entender mais sobre o assunto e ter uma resposta para a pergunta “será que eu sou médium”?
O que é desenvolvimento mediúnico?
Normalmente, antes do questionamento “será que sou médium”, a pessoa passa a sentir algumas coisas. Sonha com algo que acontece, sente energias, tem alguma intuição que se mostra verdadeira ou até mesmo enxerga e ouve coisas.
Dito isso, após tais manifestações é que o interesse por compreender o que é mediunidade surge. Entretanto, todas as pessoas podem ser médiuns, alguns com esse sentido mais aguçado e outros menos. O mais importante é trabalhar e desenvolver esse lado.
Assim sendo, o desenvolvimento mediúnico em estudar mais sobre o assunto, independente da religião. No caso das crenças de matriz africana como umbanda e candomblé, esse estudo foca muito em sentir a energia dos guias e orixás e incorporá-los.
Já no caso do espiritismo e da doutrina de Allan Kardec, há outros tipo de mediunidade que podem ser desenvolvidas. Confira quais são e como funcionam!
Tipos de mediunidade
Segundo a Federação Espírita Brasileira, existem diversos tipod de mediunidade:
Psicógrafos mecânicos: É quando os espíritos se comunicam através das mãos do médium. A mão dele se move sem interrupção até ele chegar aonde precisa.
Psicógrafos intuitivos: Diferente do que muitos acham, a psicografia não ocorre com o espírito atuando sobre a mão do médium. Na realidade, a alma do médium recebe o pensamento do espírito e escreve no papel, ou seja, ele está consciente, mas o que escreve não vem de seus próprios pensamentos.
Psicógrafos semimecânicos: Nesse caso, o médium sente que sua mão é impulsionada contra sua vontade, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve.
Videntes: Conseguem ver espíritos quando estão completamente acordados e as imagens continuam mesmo fechando os olhos.
Sonambúlicos: São os que se comunicam com os espíritos quando estão sob transe profundo.
Psicofonia: É quando o espírito se comunica através da voz do médium. Em outras religiões, é conhecido como médium de incorporação.
Em suma, a pessoa pode nascer com essa ligação ou buscar essa ligação, que pode surgir de uma forma ou outra, mais intensa ou menos.
Como saber se sou médium?
Primeiramente, a ciência não reconhece sintomas de mediunidade, sendo assim, o que as pessoas sentem quando estão fazendo essa conexão é explicado pelos religiosos.
Em suma, quem tem mediunidade aguçada pode se sentir mal em alguns ambientes, ter muita sonolência, enjoos, náuseas, tristeza, sensibilidade a sons altos, visões e podem até ouvir vozes. Entretanto, esses sintomas também podem indicar ansiedade e esquizofrenia.
Portanto, é extremamente importante não deixar de lado os cuidados médicos e a ciência, afinal, nem tudo está ligado ao espiritual, da mesma forma que a resposta de tudo não está no tratamento do físico.
Com isso, a mediunidade não surge do nada, ela está dentro de cada um de nós e pode ser manifestada cedo ou desenvolvida com o tempo. Nesse sentido, quando sentir algum sintoma citado acima e descartar questões físicas, significa que seu lado médium está se manifestando.
Por fim, algumas pessoas nascem com todos os tipos de mediunidade já aguçados e podem optar por não seguir por esse lado, mesmo sendo difícil. E outras podem ter pequenas sensações e irem atrás disso, seja trabalhando a intuição ou com ajuda de uma religião específica.
Como desenvolver a mediunidade?
Desenvolver a mediunidade não é algo simples e pode ser uma experiência diferente para cada pessoa, inclusive por conta da forma e doutrina que resolveu realizar esse trabalho.
Contudo, existem alguns itens essenciais que não podem falta: disciplina, constância, dedicação, equilíbrio emocional, autoconhecimento e responsabilidade.
Sendo assim, é importante ter consciência do que está fazendo, do que deseja e do que está por vir antes de começar a desenvolver a mediunidade. Dito isso, a dedicação precisa ser constante, assim como a disciplina, portanto, estar focado e ter constância é fundamental. Além disso, estar em equilíbrio consigo mesmo é importante para essa conexão.
Desse modo, o passo a passo do desenvolvimento mediúnico varia. Algumas pessoas começam com meditações para limpar os pensamentos que podem atrapalhar na hora de usar a intuição, alguns fiéis do cristianismo se entregam na oração e para ouvir mensagens de seu sagrado e outros querem partir para incorporação e vão atrás de terreiros.
Assim, conclui-se que mediunidade não é uma ciência exata e está presente em todos os seres humanos, cabendo a cada um decidir ir atrás do desenvolvimento ou não.
Como saber se sou médium: conclusão
Enfim, todas as pessoas possuem mediunidade, algumas em um nível maior, outras menor. Assim sendo, você pode trabalhar mais esse seu lado buscando se conectar com sua intuição e estudando sobre suas crenças.
Apenas não se precipite, lembre-se que as autoridades de cada religião também são seres humanos e você pode ou não se sentir bem em determinados lugares. Portanto, esse é um assunto delicado que deve ser tratado sem preconceitos ou arrogância.
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Fonte: fashionbubbles