O atual cenário agrícola tem exigido dos produtores muita atenção. O planejamento da safra, apontam especialistas, deve ser colocado como um dos componentes mais importantes para minimizar ainda mais os seus riscos e garantir lucratividade.
Os efeitos negativos do clima adverso na safra 2023/24 de soja ainda são contabilizados com o avançar da colheita. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), em seu relatório divulgado em fevereiro, estimava para o atual ciclo 149,4 milhões de toneladas da oleaginosa. O volume representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 2022/23 e ao se considerar a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%.
Em Mato Grosso, principal estado produtor da soja no país, as estimativas de fevereiro do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontavam uma produção de 38,4 milhões de toneladas. Um volume 15,17% inferior às 45,3 milhões de toneladas colhidas no ciclo anterior.
“Esse cenário incentiva o agricultor a colocar o planejamento de safra como um dos componentes mais importantes para minimizar ainda mais os seus riscos e garantir lucratividade. Uma das plataformas que trabalha nessa direção é o PlantUP, que reúne informações agrícolas acerca de cultivares e que permite ao agricultor aumentar a sua produtividade sem elevar seus custos”, destaca o Grupo ATTO, proprietário da ATTO Sementes.
A plataforma, gratuita e 100% segura, já possui cerca de 23 milhões de hectares para análise e conta com mais de 2.900 agricultores cadastrados com resultados, de 596 municípios em 20 estados. Ela permite que o agricultor registre seus resultados de safra e tenha um acompanhamento de todo seu histórico por talhão.
“Ao compartilhar seus dados, passa a ter a visibilidade das informações de sua região para análise, e pode tomar as melhores decisões quanto a quais cultivares escolher, qual a melhor data para plantar e qual a melhor população de plantas, por exemplo. Além disso, consegue analisar seus resultados comparativamente a outros agricultores da região, de forma anônima”, frisa o grupo.
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Fonte: canalrural
