A chuva seguirá ativa no Brasil no decorrer dos próximos cinco dias. De acordo com a previsão do tempo para o período, as instabilidades serão registradas em todas as regiões do país, o que pode impactar — positiva ou negativamente — os trabalhos de campo.
Até a próxima quarta-feira (22) a expectativa é de chuvas irregulares, com possibilidade de volumes entre 30 e 50 milímetros na fronteira do Brasil com o Uruguai. De modo geral, a chuva ainda será muito irregular r não favorece lavouras no estado gaúcho e o déficit hídrico continua.
Enquanto isso, a diminuição das chuvas em Santa Catarina e no Paraná abre janelas favoráveis para as atividades de colheita da soja e do plantio do milho safrinha. No segundo período, de 23 a 28 de março, pouca coisa muda na região, que vai seguir com chuvas irregulares e sem grandes acumulados. Assim, segue-se o cenário negativo no Rio Grande do Sul, mas positivo entre Santa Catarina e Paraná.
Ainda pode chover de forma organizada e volumosa na porção oeste da região. É o caso, por exemplo, do oeste paulista e do Triângulo Mineiro, áreas que podem receber acumulados entre 25 e 50mm. Já nas demais faixas sudestinas, a chuva passa a ser irregular e com menor intensidade, o que favorece a colheita no leste paulista, que vinha sofrendo com excesso de umidade. Tal condição também favorece os tratos culturais do café no sul de Minas Gerais.
No norte mineiro, contudo, o cenário é diferente. Por lá, o tempo continua seco. De 23 a 28 de março, a chuva vai diminuindo cada vez mais no Sudeste, com previsão apenas para pancadas isoladas e sem grandes acumulados. Isso será favorável na maior parte da região para as atividades de colheita da soja, como, por exemplo, no Triângulo Mineiro, que terá essa redução das instabilidades.
Muita chuva, com expectativa de volumes em torno de 100mm no leste mato-grossense. Esses acumulados serão registrados até o dia 22 de março. Por outro lado, a chuva diminui no sul de Mato Grosso do Sul já nesses próximos dias e será favorável para a colheita da soja e o plantio do safrinha na região.
Foto: Freepik
De 23 a 28 de março, as chuvas vão perdendo intensidade no Brasil Central, trazendo um pequeno alívio aos produtores de Goiás Mato Grosso, mas ainda há previsão para acumulados entre 20 e 60mm distribuídos nesse período. Em Mato Grosso do Sul, a chuva vai se tornando cada vez mais irregular. E as janelas de tempo aberto serão favoráveis para o andamento das atividades de campo.
Muita chuva ainda sobre a faixa norte da região nesses próximos dias, mas com pancadas mal distribuídas e eventos extremos mais isolados. Até o dia 22 de março ainda são esperados altos acumulados desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte, o que traz impactos negativos nas atividades de campo, que tem seu ritmo comprometido. Por outro lado, a continuidade das chuvas faz a manutenção da água disponível no solo sobre áreas de pastagens e pecuária.
Na Bahia, o cenário continua preocupante por causa do tempo seco e muito quente, o que tem comprometido plantações de frutas e hortaliças. Entre os dias 23 e 28 de março até tem previsão de chuva em boa parte do estado, mas ainda de forma isolada e com baixos acumulados, sendo insuficientes para reverter o déficit hídrico nas áreas que estão mais secas.
A chuva continua organizada, frequente e volumosa até o dia 22 de março, especialmente na metade sul do Amazonas, Pará e Tocantins, em que são esperados volumes entre 50 e 160mm nos próximos dias. Em Rondônia e no Acre, a chuva também ganha força nos próximos dias, mas os volumes expressivos devem ser registrados de forma bastante pontual.
Entre o noroeste do Amazonas e Roraima, as chuvas serão muito isoladas e sem grandes volumes. Até 28 de março, a chuvarada ainda deve persistir e comprometer as atividades de campo no Norte do país, principalmente por causa do solo já encharcado, o que impede os tratos culturais.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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Fonte: canalrural
