O mercado físico do boi gordo encerrou a semana apresentando inexpressivo fluxo de negociações. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos operam com escalas de abate cada vez mais encurtadas, algo compreensível diante deste momento turbulento.
Na noite de quinta-feira (2) o governo confirmou a atipicidade do caso do Pará, ou seja, o Brasil sustenta seu status de risco insignificante para a propagação da doença (Mal da Vaca Louca).
O Ministério da Agricultura tenta uma célere reabertura de mercado, tratando ativamente com autoridades chinesas. A partir de agora, resta enviar a documentação necessária e aguardar o parecer chinês. Em 2021 o mesmo protocolo foi seguido, os casos também eram atípicos e mesmo assim a China levou 100 dias para voltar a comprar carne bovina brasileira, adverte Iglesias.
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Boi no atacado
O atacado voltou a apresentar preços acomodados no decorrer da sexta-feira. Segundo Iglesias, a primeira quinzena de março pode ser importante para que haja recuperação dos preços da carne no atacado, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. As proteínas concorrentes permanecem mais competitivas na comparação com a carne bovina, em especial a carne de frango, ou seja, esse fator pode limitar movimentos mais
robustos de alta.
Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14,50, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,80, por quilo. Quarto traseiro ainda é cotado a R$ 19,90, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,1990 para venda e a R$ 5,1970 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1840 e a máxima de R$ 5,2300. Na semana, a valorização foi de 0,02%.
Fonte: canalrural