O Custo Operacional Efetivo (COE) para a safra 2024/25 de algodão em mato grosso exibe um decréscimo de 2,06%, quando comparado com o da safra 2023/24. Apesar de “positivo”, o atraso na comercialização da pluma que está sendo plantada é considerado um ponto de atenção para o produtor, uma vez as oscilações nos preços da fibra podem prejudicar a rentabilidade da safra futura.
A primeira estimativa do Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso (Acapa-MT), realizado pelo Senar Mato Grosso e o Imea, referente a safra 2024/25 de algodão aponta que o Custeio está estimado em R$ 9.899,73 por hectare. Um incremento de 1% quando comparado com a safra 2023/24.
Entretanto, mesmo com o aumento observado, o COE exibe recuo de 2,06%, puxado pela redução nas despesas com macronutrientes e beneficiamento/classificação, totalizando R$ 13.412,39 por hectare.
Comercialização atrasada no algodão
De acordo com relatório de comercialização de pluma em Mato Grosso, divulgado no dia 22 de janeiro pelo Imea, entre os meses de novembro e dezembro não houve registro de movimentação de vendas antecipadas da fibra. Desta forma segue-se o percentual de 51,65% da produção estimada na safra 2023/24 comercializada antecipadamente.
Ao se comparar com a média histórica dos últimos cinco anos observa-se atraso nas negociações. Segundo o levantamento, a média histórica é de 61,58%. A safra 2022/23 estava com 54,29% da produção prevista vendida no período analisado em 2022.
“Apesar do recuo no COE da cotonicultura, a comercialização da pluma se encontra atrasada em relação aos últimos anos, o que é um ponto de atenção para o cotonicultor, tendo em vista
as oscilações nos preços da fibra. Sendo assim, é importante que o produtor aproveite as melhores oportunidades de negociar o seu produto para que consiga maximizar a rentabilidade da safra futura”, alerta o Imea.
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fonte: canalrural
