No Rio Grande do Sul boa parte dos produtores aguarda pela umidade ideal para colher o milho. O problema é que a chuva insiste em não “abandonar” as lavouras. Na região de Passo Fundo, os agricultores já sabem que terão perdas de produtividade.
As chuvas, ao contrário das safras passadas, vêm marcando presença frequente nas lavouras de milho no Rio Grande do Sul. De acordo com especialistas, entre os meses de setembro e outubro, por exemplo, choveu acima da média para o acumulado do período.
No município de Coxilha o produtor Lucas Cavalheiro Pires vem registrando dificuldades nas lavouras de milho desde o início da temporada. Além da alta umidade no solo e falta de luminosidade, as chuvas trouxeram, conforme ele, um aumento de incidência de pragas. Entre elas o percevejo e a cigarrinha do milho.
“É um ano diferente com muito aprendizado pelo excesso de chuva e pouca luminosidade. Deve ter um impacto [na produtividade] de uns 20% abaixo da expectativa inicial. Eu acho que vai ser inferior à safra anterior, principalmente pela falta de luminosidade e excesso de pragas e doenças”.
Chuva não dá trégua
Entre o final de dezembro e janeiro, segundo o agrônomo de desenvolvimento de mercado da Bayer, Willian Pelisser da Rosa, em algumas localidades do Rio Grande do Sul houveram alguns períodos de escassez de chuva entre 10 e 15 dias.
“Mas, a realidade nossa do verão do Rio Grande do Sul é essa. Chuvas recorrentes e de alta intensidade. Já não se tem muito o que fazer. Seguramente mais de 80% não tem o que fazer. É esperar chegar na umidade ideal, colher, ver o resultado e se planejar para a próxima safra”.
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Fonte: canalrural