Se você segue o horário de Brasília, seu relógio estará marcando 8h da manhã do dia 1º de janeiro de 2025 quando o último lugar habitado do mundo finalmente estourar suas garrafas de espumante: é a Samoa Americana, um pequeno arquipélago politicamente vinculado aos Estados Unidos que fica no meio do Pacífico.
Por lá, onde menos de 50 mil pessoas vivem, a festa rola principalmente nos arredores de Pago Pago, a principal aglomeração urbana desse território polinésio onde grande parte da economia gira em torno das bases do Exército norte-americano.
Vale fazer a distinção: a Samoa Americana é o último território habitado a virar o ano, mas não será o derradeiro pedaço de terra a entrar em 2025. Essa honra pertence às Ilhas Howland e Baker, também pertencentes aos Estados Unidos — só que, lá, ninguém vive. Ambas ficam no fuso horário UTC-12, o que significa que o Réveillon acontece somente quando os relógios estiverem marcando 9h da manhã de 1º de janeiro no Brasil.
Os outros retardatários da virada de ano
Mas, caso seu objetivo seja viver 2024 até mais tarde do que o resto do planeta, não é preciso encontrar um jeito de chegar a lugares remotos do Pacífico para o Réveillon tardio – embora olhar para esse oceano, onde fica a linha internacional da mudança de data, seja uma boa pedida tanto para encontrar os lugares onde o ano começa mais cedo quanto aqueles em que a virada ocorre mais tarde.
Para destinos menos remotos onde o ano vira bem tarde, dá para se dirigir ao Havaí (mais um arquipélago que é governado pelos Estados Unidos) ou às Ilhas Cook (vinculadas à Nova Zelândia), onde o ano vira às 6h da manhã de Brasília. Já se a ideia é fazer o Réveillon em algum lugar que ainda fique em um continente, a última virada de ano ocorre no Alasca (outro estado dos Estados Unidos…), onde 2025 nasce às 5h da manhã do Brasil.
E a primeira virada de ano, acontece onde?
A velha piadinha de que “já é 2025 na Austrália” tem razão de ser, já que esse país é um dos primeiros do mundo a celebrar o Ano-Novo. Mas não é o primeiro de todos: a vizinha Nova Zelândia, por exemplo, sempre entra no ano seguinte um pouco antes: basta olhar um mapa-múndi para conferir os fusos horários de cada uma.
Mas a primazia global fica com outros territórios da Oceania: hoje, a virada de ano mais precoce acontece nas chamadas Line Islands, um grupo de ilhas pertencente ao país-arquipélago de Kiribati. Localizadas no fuso horário UTC+14, elas entrarão em 2025 quando os relógios de Brasília ainda estiverem marcando 7h da manhã de 31 de dezembro. Ou seja: 17 horas antes do que nós!
É cedo mesmo em relação à Austrália: quando as Line Islands virarem o ano, ainda serão 21h em Sydney, por exemplo. A principal cidade desse arquipélago é Kiritimati, um lugarejo de 6 mil habitantes que todos os anos recebe alguns turistas prontos para contar que estavam “à frente de seu tempo”.
Fonte: viagemeturismo
