Conhecido informalmente como “a casa do Abaporu“, o Museu de Arte Latino-Americana (Malba) de Buenos Aires tem muitos outros atrativos além da obra de Tarsila do Amaral para aprender mais sobre a contribuição de artistas brasileiros à cultura do continente.
E, agora, um tour inteiramente em português ajuda a aproximar ainda mais o acervo do Malba de quem não está tão familiarizado com a língua dos nossos hermanos. É o “Tupi or not tupi: trajetos brasileiros na arte latino-americana” que, além da facilidade linguística, também funciona como um tour temático dedicado às obras daqui conservadas no museu.
Destaques do tour
O passeio guiado pelo Malba busca colocar as obras brasileiras em contexto frente à produção latino-americana do mesmo período. O próprio Abaporu é um dos pontos fortes do circuito no interior do museu, enfatizando o trabalho de construir uma identidade cultural tipicamente brasileira no momento da Semana de Arte Moderna de 1922.
O tour, porém, não se limita ao evento centenário, aproximando os visitantes também de produções posteriores que trazem ao centro do debate questões outrora negligenciadas – fraturas étnicas e o passado escravagista do país, por exemplo -, além de novos movimentos que passaram a dar um espaço crescente aos conflitos sociais nas representações artísticas.
Artistas brasileiros presentes no acervo da Fundação Malba e na coleção particular de Eduardo F. Costantini (o fundador do museu) incluem nomes como a própria Tarsila, Di Cavalcanti, Candido Portinari, Lygia Clark e Hélio Oiticica, entre vários outros.
Serviço
Os tours guiados em português acontecem às segundas-feiras, às 16h. Não é preciso agendar previamente nem pagar a mais (a visita está inclusa no preço normal do Malba), mas os grupos são limitados a 25 pessoas. O ponto de encontro é no piso 1, na entrada para a sala de exposições.
O Malba fica na Avenida Figueroa Alcorta, 3415, em Buenos Aires. Ingressos, que podem ser adquiridos online, custam 8 mil pesos argentinos (cerca de R$ 48) por pessoa.
Fonte: viagemeturismo