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Recife: Confira as datas da próxima edição do festival Rec-Beat

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De 1º a 4 de março, o Rec-Beat, tradicional festival de Carnaval, toma conta do centro histórico de Recife. Os shows gratuitos de artistas nacionais e internacionais serão apresentados novamente no Cais da Alfândega. A programação ainda não foi anunciada, mas o evento divulgou a identidade visual da 29ª edição.

A cada ano, um artista é convidado para criar uma obra exclusiva que traduz o espírito do festival e orienta toda a sua comunicação visual. Nesta edição, a assinatura é da artista plástica e DJ paulista Mari Mats.

Mari é uma artista urbana autodidata nascida e criada em São Paulo. Iniciou na street art há 20 anos, grafitando e colorindo as ruas do centro da cidade. Foi a partir do que via na cultura urbana que crescia ao seu redor que começou a desenvolver seus trabalhos. Hoje, coleciona passagens por galerias, empenas e muros de cidades do Brasil e da Europa.

Todas as suas obras tem em comum a alegria nas cores e nos muitos olhos que sempre estão presentes e, em universos únicos, se conectam com a personalidade da artista. “A personagem possui uma aura surreal, misturando elementos humanos. Uma mão verde com unhas vermelhas e anéis representa a música possuindo seu corpo”, diz Mari sobre a obra criada para o Rec-Beat 2025.

29 anos de Rec-Beat

A história do Rec-Beat tem origem no início da década de 1990, em meio à profusão do Manguebeat, com festas temáticas organizadas em espaços alternativos de Recife por Antonio Gutierrez, o Gutie, idealizador e curador do festival. 

O que começou como pequenas festas logo se transformou em um festival, com suas primeiras edições realizadas em Olinda durante o Carnaval. Com o crescimento do evento, os shows migraram para o centro histórico do Recife, onde se tornaram gratuitos e passaram a incendiar a programação da folia noturna na cidade. 

O Rec-Beat já foi palco de shows memoráveis de pernambucanos como Naná Vasconcelos, Lenine, Nação Zumbi, Otto, Johnny Hooker, além de outros nomes nacionais como Emicida, Liniker, Céu, BaianaSystem, Gaby Amarantos, Pablo Vittar, Luiz Melodia, Erasmo Carlos, João Donato. Entre os internacionais, estão Mudhoney, (Estados Unidos), Bomba Estéreo (Colômbia), Ana Tijoux (Chile), Keziah Jones e Nneka (Nigéria) e Djely Tapa (Congo).

Em 2023, o Rec-Beat foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. O título destaca o festival como um importante catalisador cultural que promove a diversidade, a inclusão e o diálogo entre diferentes gêneros musicais, origens e gerações. 

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Fonte: viagemeturismo

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