Visitar a Nova Zelândia vai ficar mais caro a partir de outubro: a Taxa Internacional de Conservação e Turismo (IVL) aumentará de NZ$ 34 para NZ$ 100 – o que equivale, respectivamente, a R$ 116 e R$ 343. As autoridades justificaram que o custo é necessário para manter a preservação e manutenção das áreas naturais do país.
A taxa de IVL é cobrada desde 2019, quando o governo da Nova Zelândia também instituiu o visto obrigatório para turistas de diversos países – inclusive do Brasil. O IVL deve ser pago durante o processo de solicitação do visto, que também possui uma taxa adicional de NZ$ 17 (R$ 58) ao solicitar o visto pelo aplicativo (disponível para iOS e Android) e NZ$ 23 (R$ 80) para pedidos realizados pelo site.
Portanto, apenas para entrar na Nova Zelândia, os visitantes deverão desembolsar de cara pelo menos NZ$ 117 (somando as duas taxas embutidas no valor do visto), o que equivale a aproximadamente R$ 400.
O IVL tem como objetivo proteger as áreas naturais do país, assim como mitigar os danos e impactos causados pelos turistas na região. Desde que foi implementado em 2019, o valor tem sido utilizado para o restauro de habitats naturais, erradicação de pestes e pragas e manutenção das trilhas de ciclismo.
Considerando que as paisagens naturais são um dos principais atrativos da Nova Zelândia, a taxa é uma forma de manter a atividade turística mais sustentável a longo prazo.
No entanto, algumas instituições turísticas do país temem que o aumento da taxa contribua para uma queda no número de visitantes – que ainda não atingiu o patamar anterior à pandemia.
Estão isentos do visto os viajantes que estão apenas fazendo conexão na Nova Zelândia; as pessoas que tem visto de visitante de negócios ou cartão de viagem de negócios da APEC; e aqueles que possuem passaporte ou visto de residente da Nova Zelândia e da Austrália.
Fonte: viagemeturismo