Um grupo de comerciantes de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, fez uma manifestação nessa sexta-feira (1º), na praça central da cidade, pedindo uma solução imediata para o trecho da MT-251, o Portão do Inferno, que sofre risco de desmoronamento. Segundos os manifestantes, o movimento na região está praticamente zerado.
Os empreendedores alegam que todos os segmentos do comércio estão prejudicados devido à limitação no Portão do Inferno.
Sônia Bezerra, empresária do setor do turismo, afirma que os hotéis estão 100% vazios. “As pousadas e os restaurantes estão todos vazios. Nós precisamos de uma ação emergencial”.
Os empresários também defende que a crianção de um fundo de financiamento do Estado, com a ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), que seja administrado pela Prefeitura de Chapada para que os empresários passam receber o recurso. Um abaixo-assinado foi feito pelos manifestantes.
Abre e fecha do Portão do Inferno
Desde que começaram os registros de deslizamentos de terras no Portão do Inferno, o trecho é monitorado pela Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), que já interditou o local total ou parcialmente por diversas vezes. Atualmente, apenas carros leves podem passar pela região.
O Portão do Inferno é uma curva no topo de uma serra com cerca de 70 metros na MT-251, que liga Chapada dos Guimarães a Cuiabá. Reconhecida nacionalmente pela sua importância histórica e natural, nele há uma concentração geológica que faz parte do Parque Nacional de Chapada.
Fonte: primeirapagina