O Pico da Neblina, a montanha mais alta do Brasil, está com a temporada de expedições abertas. O gigante no estado do Amazonas, bem perto da fronteira com a Venezuela, fica uma parte no Parque Nacional Pico da Neblina e outra na Terra Indígena Yanomami.
As visitas à montanha foram suspensas pelo Ibama entre 2003 e 2021 porque eram feitas sem controle dos órgãos responsáveis e de forma predatória em relação aos yanomami. Depois de negociações com o ICMBio e a Funai, os roteiros foram novamente liberados.
Agora, o povo yanomami é o protagonista da expedição, que é promovida com apoio de agências de turismo sustentável. A expedição ao Pico da Neblina abarca 15 dias ao todo e é indicada para quem tem bom preparo físico. O roteiro tem início em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, onde os participantes se preparam em uma pousada e exploram a cidade antes de embarcar na viagem.
Nos primeiros dias, os viajantes recebem bênçãos dos pajés yanomami e se estabelecem em acampamentos. À medida que a jornada avança, os desafios se intensificam com elevações íngremes e trilhas exigentes. O ponto alto é a ascensão final ao acampamento base, a 2.030 metros, que é uma prévia para a escalada final aos 2.995 metros.
Os cenários do roteiro são deslumbrantes, desde a Serra dos Ventos até a densa floresta amazônica. Após a conquista do Pico da Neblina, os viajantes participam de celebrações em São Gabriel da Cachoeira.
Serviço
A Vivalá é uma das agência que possui autorização para fazer a expedição ao Pico da Neblina e para a temporada abriu 120 vagas. Os grupos serão divididos em 12 saídas entre setembro de 2024 e dezembro de 2025. O valor é R$ 17.500. A expedição inclui treinamentos antes da viagem, quatro noites em pousada em São Gabriel da Cachoeira, duas noites na sede do projeto Yaripo em Maturacá, oito noites em acampamentos na floresta, transporte terrestre e aquático, equipamentos coletivos de acampamento, alimentação e taxa de entrada nas comunidades.
Para mais detalhes sobre o roteiro e reservas em setembro ou outras datas, acesse o site da Vivalá.
Fonte: viagemeturismo
