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Turismo

Evite erros na imigração: 7 dicas para passar sem medo na fronteira

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Passar pela imigração na hora do desembarque em outro país pode ser um dos momentos mais tensos de uma viagem. Afinal, sobram relatos de brasileiros que acabaram sendo barrados na entrada e tiveram que voltar para casa, sem conhecer o destino pretendido e ainda sofrendo um belo prejuízo com passagens e reservas perdidas.

A principal razão que leva alguém a ser impedido de entrar em um país costuma ser a incapacidade de comprovar os objetivos de uma viagem de turismo.

A rigidez da fiscalização pode variar conforme o país e a situação de cada passageiro. Mas, quando o agente da imigração decide analisar seu caso mais detidamente, é fundamental ter documentos que comprovem sua condição de turista e a intenção de voltar para casa – sem permanecer além do previsto, o que poderia se tornar um caso de imigração ilegal.

Vale lembrar que a fiscalização da imigração ocorre para todos os passageiros internacionais, e ter um visto válido não é garantia de que você terá a entrada permitida em seu destino.

Confira algumas medidas para evitar erros e minimizar a chance de passar qualquer perrengue ao desembarcar no exterior.

1. Tenha a passagem de volta comprada

Uma das maneiras básicas de comprovar sua intenção de voltar pra casa é… ter um bilhete válido indicando a data de retorno. É importante que a passagem tenha uma data que corresponda ao período máximo permitido para a permanência de um turista no seu país de destino (o mais comum é um limite de 90 dias).

Para se certificar que nada dê errado, leve a passagem impressa junto à bagagem de mão. Afinal, seu celular pode descarregar durante a viagem. Despachar os documentos nunca é uma boa ideia: você não terá como acessá-los antes de passar pela imigração, já que a esteira das malas fica do outro lado.

2. Comprove que tem onde ficar

Assim como no caso da passagem, aqui outra vez é importante ter um comprovante impresso das reservas no hotel, Airbnb ou equivalente do seu destino. Caso você vá passar por várias cidades, garanta que tem como demonstrar seus locais de permanência com datas que preencham todo o itinerário.

Se você vai ficar hospedado na casa de um amigo ou parente, em geral é preciso ter uma carta assinada pela pessoa indicando o endereço e confirmando que ela vai recebê-lo. Alguns países também podem exigir formulários específicos nesse caso, por isso, confira as regras do lugar antes de viajar.

3. Demonstre ter condições de bancar a viagem

O agente da imigração também pode perguntar quanto dinheiro você está carregando consigo. Para comprovar que tem como arcar com os custos da viagem, não é necessário ter todo o valor em espécie: faturas do cartão de crédito indicando o seu limite e extratos da conta bancária demonstrando seu saldo podem ajudar a demonstrar que você tem os recursos necessários.

Quanto dinheiro é considerado suficiente? Esse valor pode variar conforme o país, oscilando entre 50 a 125 dólares ou euros por dia de estadia, por pessoa. É incomum que os agentes de imigração compliquem com esse número para estadias curtas e se você tem os outros documentos em dia, mas convém estar preparado.

4. Garanta que seu passaporte é válido para o período da estadia

Se você precisou fazer um visto antes da viagem, já deve ter passado por essa verificação, já que é impossível emitir o documento sem que a validade do passaporte corresponda às exigências. Mas, em países que não têm essa obrigatoriedade, como destinos europeus, é importante conferir a validade com antecedência para não ser pego de surpresa na hora do desembarque.

Não se esqueça que a validade obrigatória é sempre bem mais longa do que o período imaginado para a viagem – não adianta, por exemplo, ter um passaporte que vence na semana seguinte à sua volta para casa. Em geral, os países costumam exigir um passaporte com três a seis meses de validade para além da data de sua data de retorno ao Brasil. O período exato varia conforme o destino, então confira antecipadamente as regras do país.

5. Tenha um seguro de viagem e faça as vacinas exigidas

Vários países exigem um seguro de viagem com cobertura para despesas médicas e até custos de translado em caso de morte enquanto você estiver no exterior. Mesmo quando o seguro não é obrigatório, é uma boa ideia adquirir algum tipo de proteção para todo o período da viagem – em caso de uma emergência médica, você pode ter que arcar com os custos do tratamento por conta própria, algo que pode chegar rapidamente aos milhares de dólares.

Ainda na seara da saúde, confira as exigências vacinais do seu destino. Não ter como comprovar algumas imunizações é outra razão para a viagem ser frustrada, como muita gente aprendeu com a pandemia de Covid-19. O Ministério da Saúde disponibiliza orientações para viajantes brasileiros sobre as vacinas que costumam ser requisitadas ou recomendadas. Uma exigência que geralmente reaparece de tempos em tempos é a dose contra a febre amarela.

6. Não minta

Se o agente de imigração decidir complicar com as informações que você estiver dando, é importante manter a calma e explicar da melhor maneira possível qualquer dúvida que venha a surgir. Dar respostas inconsistentes ou dúbias pode servir de pretexto para barrar a entrada.

Alguns exemplos: se a sua bagagem for pequena demais para uma estadia longa e você não souber explicar o motivo; se você diz que vai ficar sozinho mas a sua reserva prevê uma hospedagem para mais pessoas; ou se você afirma que pretende ficar no país até determinada data, mas sua passagem de volta indica um dia diferente.

É importante não se contradizer. Por isso, além de falar a verdade quando surgir alguma questão pouco clara, verifique sempre se toda a sua papelada corresponde à realidade de sua viagem, especialmente se você fez mudanças em reservas ou datas enquanto planejava sua estadia.

7. O óbvio: não carregue nenhum item ilegal

Drogas, armamentos e itens de vida silvestre como plantas ou animais são um caminho certo para ter problemas legais no destino – muito além de simplesmente ser barrado na entrada, podendo acabar em prisão.

Mas, além dessas recomendações óbvias, alguns produtos aparentemente inócuos também podem gerar encrenca em alguns países, como bebidas alcoólicas ou determinados medicamentos, mesmo remédios que são vendidos livremente no Brasil, como a dipirona. Antes de viajar, confira a legislação local sobre o que pode e não pode entrar com você.

Fonte: viagemeturismo

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