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Turismo

Descubra os melhores roteiros, bairros e hotéis em Lima, no Peru. Não perca os museus e as esticadas incríveis na cidade!

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Um bom roteiro em Lima tem que reservar bastante espaço para a comida, sempre. Alçada ao pódio mundial da gastronomia, a capital do Peru tem uma variedade grande de restaurantes surgindo a cada dia para além das afamadas casas premiadas. São tantos que eu dediquei uma outra matéria inteira para restaurantes e cafés de Lima – mais de 40 – e que você pode ler aqui.

Mas, se você não é tão foodie assim, saiba que a cidade tem muitos atrativos além da comida. É uma capital vibrante, com herança cultural preservada, uma bonita orla e regiões turísticas seguras. Como moradora da capital há quase cinco anos, posso dizer de boca cheia: Lima é muito mais do que um ceviche gostosinho antes de seguir para Machu Picchu. Vem comigo. 

QUANDO IR

O inverno em Lima não é rigoroso: as médias oscilam entre 15°C e 20°C. No verão, os termômetros costumam ficar abaixo dos 30°C. A costa desértica do Peru praticamente repele as chuvas e, o máximo que você vai ver na cidade, se der sorte (ou azar) será uma garoa. A capital do Peru é mais bonita no verão, quando o céu é azul e o calorzinho na medida convida a aproveitar ainda mais a cidade.

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COMO CHEGAR

A Latam tem voos diretos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Já a Sky faz a rota saindo de São Paulo. A chegada é no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, que fica em Callao, a 20 km de Lima. Nem pense em entrar no primeiro táxi que aparecer: a maioria é informal, golpes e assaltos são comuns. Use aplicativos como Uber e Cabify ou os táxis de empresas que têm guichês no aeroporto, como Directo e Taxi Green. Para se ter uma estimativa, na Táxi Green o traslado entre o aeroporto e o Parque Kennedy, em Miraflores, custa 75 soles (cerca de R$ 98) para duas pessoas com quatro malas pequenas em dia de semana.

Aeroporto Internacional Jorge Chávez, LimaAeroporto Internacional Jorge Chávez, Lima
O Aeroporto Internacional Jorge Chávez fica em Callao, a 20 km de Lima (F Delventhal/Wikimedia Commons)

Para quem viaja sozinho, a alternativa mais barata e segura para sair do aeroporto é o Airport Express Lima, um ônibus que vai direto para Miraflores e faz quatro paradas por lá.

A Transacreana é a viação rodoviária que faz o trajeto partindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, com duração de cinco dias – a empresa anuncia que é a viagem rodoviária mais longa do mundo, totalizando mais de seis mil quilômetros.

Guichê do Airport Express Lima: o ônibus sai do aeroporto e faz quatro paradas em MirafloresGuichê do Airport Express Lima: o ônibus sai do aeroporto e faz quatro paradas em Miraflores
Guichê do Airport Express Lima: o ônibus sai do aeroporto e faz quatro paradas em Miraflores (Express Lima/Reprodução)

COMO CIRCULAR

As zonas turísticas de Lima são seguras para caminhar, mas evite andar com o telefone na mão, pois os furtos de celulares vêm aumentando.

Com trânsito caótico, não vale a pena alugar carro. Melhor se locomover com os aplicativos como Uber e Cabify, mas prepare-se para encarar veículos bem antigos. Se quiser um serviço melhor, a dica é a empresa Satelital, com frota própria e preços similares aos dos apps de mobilidade.

A principal recomendação de segurança é nunca pegar táxis na rua, prefira sempre usar aplicativos. Como já foi dito, a informalidade é grande e o risco de assalto também. Além disso, não há taxímetro no Peru – o valor da corrida precisa ser combinado com o motorista.

Em compensação, o ônibus Metropolitano, que circula por faixa exclusiva na Via Expressa Luis Fernán Bedoya Reyes, funciona como um BRT e trata-se de um transporte público bastante confiável (os cuidados são os mesmos em qualquer capital). Para o visitante o importante é focar na Linha C da Ruta Troncal (sul-norte), que é o jeito mais conveniente, barato e seguro de circular entre os bairros de interesse turístico, que são: Barranco, Miraflores, San Isidro e o Centro. Para ir até a Plaza de Armas, no Centro, desça na Estación Jirón de la Unión; na altura do Parque Kennedy ou para a Huaca Pucllana, em Miraflores, desça na Estación Ricardo Palma; para a região de Barranco, desça na Estación Bulevar. O cartão custa 5 soles e cada rota do corredor principal sai por 3,20 soles. A compra dos cartões e a recarga podem ser feitas nas próprias estações.

ônibus Metropolitano, Limaônibus Metropolitano, Lima
Gentilezas urbanas: o ônibus Metropolitano atende bem o visitante, sobretudo a linha C. A cidade é repleta de jardins impecáveis (Metropolitano/Reprodução)

QUANTO TEMPO

Pelo menos três dias inteiros: um para Miraflores e San Isidro, outro para o Museu Larco e Barranco e um terceiro para o Centro (no tópico abaixo os bairros serão destrinchados). Se for esticar até Paracas, considere 5 dias. Se a ideia for mergulhar mais seriamente na gastronomia, considere pelo menos uma semana – e vale muito! Neste link tem mais detalhes do roteiro.

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OS BAIRROS DE LIMA

Miraflores

Comece seu roteiro pelo malecón, o conjunto de parques em cima das falésias e de frente para o Oceano Pacífico. Caminhe ou vá de bicicleta pela ciclovia – há um serviço público de aluguel, o City Bike Lima. 

Uma sugestão é iniciar o itinerário no malecón pelo Parque Maria Reiche, inspirado na matemática que estudou as Linhas de Nazca, passar pelo Parque Chinês e Farol da Marinha e chegar ao Parque del Amor, que reproduz os mosaicos do parque Guell, em Barcelona, e que ganhou fama pela escultura gigante de um casal se beijando.

Parque del Amor, LimaParque del Amor, Lima
Love is in the Parque del Amor, que fica no alto da falésia e com vista para o Pacífico (Avodrocc/Wikimedia Commons)

Perto dali fica o parapuerto, de onde saem parapentes que fazem voos pelo malecón. Mais à frente, está o Larcomar, um shopping a céu aberto debruçado sobre o mar e que tem ótimas lojas. 

Shopping Larcomar, LimaShopping Larcomar, Lima
Shopping Larcomar, em Miraflores: compras a céu aberto e vista para o Pacífico (Larcomar/Reprodução)

Longe da orla, fica a Huaca Pucllana, um sítio arqueológico composto de pirâmides cerimoniais construídas há 1800 anos e que foi escavado entre casas e prédios. O lugar foi o centro cerimonial mais importante da cultura pré-hispânica e impressiona pela magnitude. 

Não deixe de conhecer o Parque Kennedy, uma grande praça no coração de Miraflores, também conhecida como parque dos gatos – há dezenas de felinos que vivem ali. Muitos dos hotéis de Lima ficam no entorno do parque e por isso é uma localização muito conveniente. O lugar é um ponto de encontro na cidade e quem for adepto do delicioso programa de observar os locais em momentos de ócio, terá aqui um prato cheio, sobretudo aos sábados e domingos à tarde quando o anfiteatro do parque vira uma pista de dança. Vale lembrar que no Peru não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas em lugares públicos.

Se não for a Cusco, vale visitar os mercados de artesanato entre as avenidas Petit Thouars e Gonzáles Prada. Qualidade e preços variam bastante – é bom pesquisar. 

San Isidro

Ao lado de Miraflores está San Isidro, o bairro mais caro de Lima. A avenida Conquistadores reúne as lojas mais exclusivas da capital e restaurantes finos. No coração do distrito está El Olivar, um parque de dez hectares e 1670 oliveiras por onde passeiam esquilos. As árvores são protegidas como patrimônio nacional e algumas têm mais de 400 anos. Entre abril e junho, ficam carregadas de azeitonas.

Barranco

É o bairro mais descolado e boêmio de Lima. Vizinho a Miraflores, também tem um malecón lindo, casinhas antigas, ruas charmosas e muros grafitados.

O ponto de partida é a Ponte dos Suspiros, com oito metros de altura e 33 metros de extensão. Siga a tradição: prenda a respiração, faça um pedido e atravesse num fôlego só.

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O entorno da ponte é repleto de cafés e street art. Passe por debaixo dela e explore a área para ver murais icônicos e tirar algumas das melhores fotos da viagem. Por ali está a Bajada de Baños, um boulevard com graffitis e jardins que leva até a praia. 

Barranco também é famoso pelas galerias e lojas de decoração. As melhores são a Dédalo e a WU. Na mesma avenida, visite o museu do muralista peruano Jade Rivera, que já pintou empenas e paredes no mundo todo – algumas nas ruas de Barranco – retratando um universo mágico e onírico. O museu do fotógrafo de moda peruano Mario Testino, o MATE, fechou na pandemia.

 

Centro 

Patrimônio cultural da humanidade, o centro histórico de Lima guarda a beleza da época colonial com praças, palacetes e balcões talhados em madeira. 

A Plaza Mayor ou Plaza de Armas reúne o Palácio Presidencial, a Prefeitura de Lima e a catedral. Diariamente, por volta de meio-dia, acontece a troca de guarda. A depender do dia, a coreografia é acompanhada da banda presidencial e da cavalaria. 

Lima, PeruLima, Peru
Plaza Mayor e, ao fundo, o Palácio Municipal, sede da prefeitura (PromPeru/Divulgação)

Nenhuma visita ao centro está completa sem os conventos de São Francisco, que abriga catacumbas, e o de Santo Domingo, com pátios celestiais. Para continuar viajando no tempo, conheça a Casa Fernandini e a Casa de Aliaga, palacetes com séculos de história e mobiliário de época impecável. Para visitá-las, é preciso reservar. O site da Casa Aliaga tem uma lista de guias credenciados – as reservas são feitas com eles. 

Saindo da Plaza de Armas, caminhe pelo Jirón de la Unión até a Plaza San Martín, onde está a estátua de José de San Martín, o militar que proclamou a independência do Peru. Em frente a ela está o Gran Hotel Bolívar, o mais emblemático de Lima, construído em 1924. O hotel é aberto à visitação. No saguão, uma imponente cúpula de vitral em estilo art noveau dá as boas-vindas, e o bar recebe os turistas com o pisco sour mais famoso da cidade.

Plaza San Martín, LimaPlaza San Martín, Lima
A estátua de José San Martín e os táxis amarelos em frente ao Gran Hotel Bolívar, que é uma ótima parada para beber um pisco sour (Hotel Bolivar/Divulgação)

Museus 

O Larco é o mais interessante. Instalado em um casarão do século 18 no bairro de Pueblo Libre, uma região ao norte da cidade um pouco afastada do pedaço mais turístico, o lugar tem jardins que já valem a visita. A coleção é focada em 5 mil anos de história de arte pré-colombiana e o acervo contém 45 mil obras, sendo uma coleção de arte erótica e uma reserva técnica impressionante que é possível visitar. Vale a pena almoçar ou jantar no lindo restaurante do museu.

Museu Larco, LimaMuseu Larco, Lima
Museu Larco: acervo com obras dos povos pré-colombianos, de arte erótica e ainda um restaurante imperdível (Larco/Reprodução)

Em uma mansão do século 19 no Parque da la Exposición, na região central, está o Museu de Arte de Lima (Mali), que exibe 1200 obras do período pré-hispânico ao atual. Já o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Barranco, é conhecido pelas exposições interativas e instagramáveis.

O Museu Amano, em Miraflores, mostra a genialidade da produção de tecidos dos povos pré-hispânicos. Estão expostas quase 600 peças têxteis fabricadas há mais de 2000 anos com padrões usados até hoje no mundo. 

Para conhecer a história recente do Peru, vá ao Lugar de la Memória, em Miraflores, que retrata o conflito armado entre o grupo terrorista Sendero Luminoso e o Estado peruano nos anos 1980 e 1990. Foi um período sombrio no país, com atentados a bomba e execuções que deixou um triste saldo de 69 mil mortos.

Praias

Apesar de ter uma orla interessante, é bom ajustar expectativas quanto às praias de Lima. Com pedras e água gelada, nadar nesse pedaço do Pacífico só é interessante para os surfistas, que vêm de diversos países para pegar ondas no Peru. 

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Lima com crianças

Lima é uma cidade niños friendly – plana e repleta de praças muito bem cuidadas com áreas de lazer. No malecón de Miraflores, há parquinhos e labirintos de arbustos que são diversão garantida. 

Mas o maior atrativo é o Circuito Mágico da Água, um parque com dezenas de fontes que ganham cores e música em shows no final do dia. Adultos também entram na brincadeira – e quem entra é pra literalmente se molhar.

Se a ideia é conhecer os animais peruanos, vá ao Parque de las Leyendas, o maior zoológico do país, que abriga mais de 1500 bichos.

Bares e rooftops em Lima

O bar da moda é o Lady Bee, que aposta nos insumos locais e vem ganhando prêmios. Já o Sastrería Martinez é um speakeasy inspirado na época da Lei Seca nos Estados Unidos. Usando uma alfaiataria como fachada, o lado de dentro guarda uma atmosfera gângster. Os dois endereços ficam em Miraflores.  

Em Barranco, os bares descolados são o Cordial e a Casa Bulbo. Também fica no bairro o Juanito, o boteco mais famoso da cidade, fiel às origens com seus 87 anos de história e que reúne gente de todas as idades e tribos. É comum ver músicos com um violão sentarem nas mesas e entoarem clássicos peruanos com os clientes.

No verão, aproveite os rooftops de Lima. O 27 Tapas tem uma vista linda para o mar e fica no 18º andar do Hotel Iberostar Selection Miraflores. O do Hotel B, em Barranco, é um dos mais elegantes. Se quiser balada, vá ao Celeste, no Hyatt San Isidro. A gastronomia de Lima ganhou uma reportagem à parte, clique aqui. 

Hotéis em Lima

Lima tem vários casarões centenários transformados em hotéis boutique. Entre as novidades estão: em Miraflores, o Atemporal (nota 9,4/10 no Booking) e o Fausto (nota 8,5); em Barranco, o Villa Barranco (9,4), o Casa República (8,7), o Casa Wynwood (9,6) e o clássico Hotel B (9,7) o único na cidade com o selo Relais & Châteaux.

As grandes redes de luxo estão presentes com o Marriot (8,7), Belmond Miraflores Park (9,2), Westin (9,1), Sheraton (8,6) e a cadeia local Casa Andina. Dentre os hostels, os mais descolados são o Selina (8,3) e o Viajero Kokopelli (8,7), que também tem uma unidade em Cusco. A oferta de Airbnbs é grande.

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ESCAPADAS

Paracas

A cerca de 300 km de Lima, a reserva de Paracas e o oásis de Huacachina podem ser visitados separados ou combinados em um só dia. Há várias opções de tours nas agências de turismo de Lima, mas o ideal é passar ao menos uma noite por lá para não fazer das férias uma maratona (a volta para Lima no fim do dia pode ser especialmente cansativa). 

Paracas é um parque marinho e desértico que protege centenas de espécies de aves, peixes e mamíferos. O cenário de um deserto à beira-mar é uma das paisagens mais insólitas e interessantes que há no mundo. A praia mais famosa é a Playa Roja, com areia vermelha. As Islas Ballestas fazem parte da reserva e há passeios de lancha para visitá-las. Por lá, são vistos flamingos, lobos marinhos e pinguins, além do Candelabro, uma figura gigantesca gravada no solo há quase dois mil anos, semelhante às linhas de Nazca. O passeio depende sempre das condições climáticas e pode não acontecer se o mar estiver estiver muito agitado. Se acontecer, prepare-se para o vento forte e algumas pessoas relatam o cheiro acentuado de guano, o dejeto das aves que é raspado de tempos em tempos e vendido como adubo a preços altíssimos. Mas acredite, o passeio é dos mais interessantes. 

Em terra firme, não perca o restaurante Inti Mar, que é especializado em vieiras. À beira-mar, o restaurante oferece um tour que inclui mergulho com snorkel para coletar as conchas que serão consumidas. Se quiser tranquilidade, aproveite a praia em frente, perfeita para banho. Faça reserva, chegue cedo e aproveite as espreguiçadeiras enquanto espera o almoço. O lugar também tem seis quartos simples caso queira passar a noite (a luz elétrica é cortada entre 23h e 11h). 

A região tem hotéis muito grandes e excelentes à beira-mar como o Double Tree by Hilton, o La Hacienda Bahia, o Aranwa e o Hotel Paracas. A oferta de Airbnb também grande e bastante variada, veja aqui. Paracas também é um destino muito buscado por praticantes de kitesurfe e windsurfe.

  

Huacachina

Na lagoa de Huacachina, os programas são passear de pedalinho, almoçar com vista para o oásis e fazer passeios de buggy com emoção, subindo e descendo montanhas de areia (prefira fazer o passeio que sai às 16h para ver o pôr do sol). Os aventureiros também podem praticar sandboard. Já os românticos podem contratar piqueniques nas dunas para assistir o pôr do sol com uma taça na mão. Saiba mais sobre os tours neste link. A empresa Viva Brasil Peru Viagem é um receptivo focado em brasileiros e também organiza passeios por lá e em outras regiões do Peru. As empresas Cruz del Sur e a Peru Bus fazem o trajeto de ônibus entre Lima e Paracas em 3h15.

DOCUMENTOS

Viaje com RG ou passaporte. Desde maio de 2023, o carimbo no passaporte foi substituído pela Tarjeta Andina de Migração, um registro virtual.

DINHEIRO

A moeda peruana é o Novo Sol (R$1 = 0,75 PEN, em 16/01/2023); consulte a cotação do dia. As melhores cotações costumam estar nas casas de câmbio do centro histórico, no Jirón Ocoña. Para fugir do IOF no Brasil e da dupla conversão, tem sido vantajoso levar reais ao invés de dólares. A Visa é a bandeira de cartão mais aceita no Peru. Cartões de débito internacional como Wise, C6 e Nomad funcionam bem para compras e saques, basta carregar com dólar. Vale sempre levar um pouco de soles na carteira para fazer compras em pequenos comércios e pagar passeios.

Sentiu falta dos restaurantes? Pois eles mereceram um capítulo à parte, clique aqui.

Para saber mais sobre Lima, siga a autora da reportagem em @angelicanoperu

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Fonte: viagemeturismo

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