Um espaço dedicado às culturas e biomas da região amazônica, tudo espalhado em um espaço abrangente de 100 hectares, ou 1 km². Essa é a proposta do Museu da Amazônia, o Musa, situado em um pedaço da Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus – uma área florestal nativa sob administração do INPA, o Instituto de Pesquisas da Amazônia.
O Musa existe desde 2009 e se dedica a várias frentes, que também se convertem em atrações diversas para os visitantes. Além de programas de pesquisa, educação, antropologia e arqueologia, entre outros, o espaço oferece a chance de entrar em contato com uma ampla gama de viveiros de espécies vegetais e animais.
Orquídeas, palmeiras e samambaias, serpentes, aracnídeos e insetos, são somente algumas das opções de contato com aspectos típicos da Amazônia no museu que também conta com um acervo de peças arqueológicas, de etnologia, paleontologia e também obras de arte. Para quem quer mais integração com a natureza, o espaço inclui um jardim sensorial, lagos (um deles com imensas vitórias-régias) e aquários.
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Outro ponto concorrido que torna o Musa famoso é a Torre de Observação, uma estrutura de 42 metros de altura que se ergue sobre a copa das árvores e permite uma observação panorâmica da floresta e partes da cidade. Mas exige algum preparo: o acesso é feito por uma escadaria de 242 degraus.
O que ver no Musa
Conheça um pouco mais sobre as diferentes mostras abertas aos visitantes do Museu da Amazônia:
Arte: o Musa conta com diversos objetos de cunho artístico. Eles servem para ambientar os cenários das exposições e também como os próprios protagonistas do acervo. Há esculturas de muiraquitãs de autoria de Roberto Suarez, além de desenhos de Feliciano Lana.
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Arqueologia: administrado pelo Núcleo de Arqueologia e Etnologia (MUSA-NAE), o acervo arqueológico do Musa contém mais de 30 mil objetos. São 16 coleções de artefatos como cerâmicas, amostras sedimentares, materiais arqueobotânicos, entre outros.
Etnologia: o acervo etnográfico do Musa conta com 80 objetos produzidos por comunidades indígenas do alto rio Negro, além de outras peças doadas que ajudam a elucidar a cultura e os costumes dos povos da floresta.
Paleontologia: a mostra abrange fósseis de espécimes animais e vegetais que não se limitam aos seres que habitaram a região amazônica – também há a itens trazidos de outras partes do mundo.
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Exposições: além das mostras artísticas com pinturas de Feliciano Lana e da exposição paleontológica Passado Presente, o público pode ter acesso a outros objetos em diferentes catálogos, alguns em exposições temáticas de duração variável. É possível compreender a vida dos sapos, peixes e musgos, além de conhecer o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro na exposição Aturás Mandiocas Beijus. O museu também oferece a exposição fotográfica Amazônia Indígena. São 61 retratos de Renato Soares, mostrando a cultura dos povos amazônicos.
Trilhas e uma vista imperdível: no lado de fora, o Musa oferece sete diferentes trilhas para quem quer se sentir ainda mais imerso na floresta. É nesse espaço que também se encontra a famosa torre de observação, que chega a 42 metros de altura – mas também conta com plataformas intermediárias situadas a 14 e 28 metros do chão. A ideia é que o visitante vá subindo gradativamente até o topo das árvores, acompanhando a progressão das plantas e da vida silvestre, especialmente as aves, em cada nível.
Localização e horários do Musa
O Museu da Amazônia fica na Avenida Margarita, 6305, a cerca de 20 quilômetros do centro de Manaus.
Funciona diariamente, exceto nas quartas-feiras, das 8h30 às 17h (os portões fecham às 16h). A torre funciona nos mesmos dias, das 9h às 17h, com possibilidade de agendamento em horários especiais para observação do nascer e pôr-do-sol. Tente chegar ao Musa na parte da manhã para dar tempo de subir e visitar o restante da área. Mais informações no site oficial.
Em visitas normais, o ingresso para o público geral custa R$ 40,00. E atenção para não ser surpreendido na entrada: é obrigatório uso de calçado fechado nas dependências do Musa – há aluguel de botas para quem for pego desprevenido.
Todas as atividades com agendamento, incluindo visitas na torre em horários alternativos e trilhas noturnas, têm valores próprios e devem ser organizadas previamente através do e-mail agendamento@museudaamazonia.org.br.
Fonte: viagemeturismo