Em qualquer viagem internacional, uma visão é inescapável no aeroporto: as lojas “duty free” são onipresentes e, em alguns casos, até mesmo uma passagem obrigatória no caminho do embarque ou desembarque. Muita gente tira proveito delas para fazer compras mais baratas. Outras pessoas sequer entendem bem o conceito – e acabam passando reto.
Como o nome em inglês indica, uma loja duty free é onde são comercializados produtos livres de impostos de importação. Passageiros de voos internacionais devem apresentar o cartão de embarque e um documento de identificação (como o passaporte) para comprar.
A principal regra para ficar atento é o limite: ao voltar para o Brasil, você não pode ter comprado produtos que ultrapassem o valor total de mil dólares.
Vale a pena comprar em duty free?
Por não terem taxas de importação embutidas, normalmente os produtos encontrados nessas lojas acabam sendo mais baratos do que equivalentes que você encontra no Brasil ou no país de destino (a exceção ocorre quando, por alguma razão, esses mesmos produtos são isentos de impostos no local que você está visitando).
Em função disso, quem faz uso das lojas duty free costuma procurar itens que não são de primeira necessidade – como bebidas alcoólicas, guloseimas ou derivados de tabaco – e até artigos de luxo – caso de perfumes, joias e relógios.
Embora o mais comum seja se beneficiar do duty free no retorno para o Brasil, esses locais também podem ser interessantes quando você está visitando um país com tarifas muito elevadas sobre alguns produtos encontrados nessas lojas, caso que costumeiramente se aplica a destilados e artigos de tabacaria. Para gastar menos, alguns viajantes fazem um “estoque” no aeroporto.
Em qualquer cenário, vale sempre dar uma pesquisada antes da viagem para avaliar os preços desses produtos no seu destino ou mesmo no Brasil, para conferir se o desconto do duty free realmente é vantajoso para aquilo que você estiver pensando em comprar.
Duty free ou free shop?
Em termos práticos, uma loja duty free é um free shop – e vice-versa. A principal diferença é que, em geral, o nome “duty free” acaba sendo usado para os estabelecimentos encontrados em lugares de embarque e desembarque, enquanto é mais comum utilizar “free shop” para aquelas lojas encontradas em cidades de fronteira, na rua mesmo.
O nome é intercambiável, mas o que muda mesmo são as regras para cada tipo de estabelecimento em função da localização. Enquanto em uma loja de aeroporto você pode comprar até US$ 1.000 em produtos, naqueles locais situados em fronteiras terrestres o limite é de US$ 500 a cada 30 dias.
Fonte: viagemeturismo