A 15 minutos de Bento Gonçalves, em Faria Lemos, a vinícola Dal Pizzol começou sua história em 1974 e faz de tudo para preservá-la. Por lá, há itens que contam histórias sobre as quatro décadas de existência da vinícola, as sete gerações que trabalharam com vinho em Vêneto, na Itália, e as outras seis, no Brasil.
Se a produção anual de 300 mil garrafas pode soar modesta, o mesmo não pode ser dito da área de 80 mil m² da vinícola, que faz parte da Rota Cantinas Históricas. A ampla área verde tem lago, campo de futebol, brinquedos de madeira e clima de fazendinha, com pavões, gansos e ovelhas soltos pela propriedade.
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As famílias se reúnem no gramado para curtir as tardes nos fins de semana e quem mais se diverte são as crianças, que adoram os bichos e têm bastante espaço para correr. Para visitar o espaço, é preciso reservar acesso (a partir de R$ 25). Já para aprender sobre o cultivo da uva e a história da família Dal Pizzol, o tour que termina com a degustação de cinco rótulos (R$ 100; reserve aqui) dá conta do recado.
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A visita começa no Ecomuseu, onde estão 235 garrafas da coleção particular de Rinaldo Dal Pizzol, fundador da vinícola, com algumas raridades, como a primeira garrafa produzida pela casa, de 1978, um vinho feito em homenagem a Assis Chateaubriand e outro comemorando a Revolução Francesa. Também há utensílios antigos, como um funil de 1910, e fotos familiares.
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É neste espaço que ocorre a degustação às cegas (R$ 180; reserve aqui), a experiência mais intrigante da vinícola. Em grupos de até 10 pessoas, os visitantes são vendados com uma bandana que podem levar para casa e decifram quatro rótulos com o tato, olfato e paladar. Em nome da brincadeira, os enólogos dão pistas confusas sobre os vinhos e geram debates divertidos entre os participantes.
Continuando o tour, os visitantes seguem para o Vinhedo do Mundo, uma impressionante coleção viva de 400 variedades de uva de 35 países – uma das maiores do mundo e a maior da América Latina – em uma área de 10 mil m² que desce mata adentro. Há tipos raros do Cáucaso, Japão, Afeganistão, da Geórgia e Grécia e outros tradicionais, ambos identificados por uma bandeira e representados por três videiras.
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Desde 2011, as uvas do Vinhedo do Mundo são colhidas em fevereiro para a elaboração do vinho tinto Vinumundi, feito com 100 variedades em pequena escala, apenas para colecionadores. A última parada do tour é na Enoteca, um forno de olaria desativado onde vinhos antigos são armazenados desde a primeira safra da vinícola.
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A Dal Pizzol tem outras experiências, como a degustação em um ambiente aquecido com lareira (R$ 180; reserve aqui) e o piquenique com comidas típicas e uma garrafa de vinho (R$ 220, reserve aqui).
Serviço
Onde? RS-431, KM 5 – Faria Lemos, Bento Gonçalves.
Quando? De segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.
Fonte: viagemeturismo
