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Descubra a Fascinante História da Esfinge de Gizé no Egito

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Um dos cartões-postais mais marcantes do Egito, a esfinge de Gizé é tão conhecida que ganhou réplicas ao redor do globo. Com 72 metros de comprimento e 20 metros de altura, a esfinge é um dos maiores e mais antigos monolitos do mundo. A construção da estátua – e a história real sobre a perda de seu nariz – permanece cercada de mistério.

Origem da esfinge de Gizé

Ninguém sabe ao certo quando a esfinge de Gizé foi construída. Historiadores estimam que a estátua tenha sido erguida durante a quarta dinastia egípcia, por ordens do faraó Quéfren, há cerca de 4.500 anos.

Quéfren também foi responsável pela construção da segunda pirâmide de Gizé. Outra hipótese é de que a esfinge tenha sido construída a pedido de Radjedef, irmão de Quéfren, em homenagem ao pai de ambos: o faraó Quéops.

A esfinge foi esculpida diretamente nos alicerces de calcário do solo. A erosão sofrida pela rocha levou a esfinge a passar por diversos reparos ao longo dos anos. Arqueólogos encontraram inclusive traços de pigmentos na estátua, o que indica que, originalmente, ela era pintada com cores vibrantes.

Em geral, as esfinges eram colocadas na entrada de túmulos e templos no Egito Antigo. Por isso, acredita-se que o propósito da estátua com corpo de leão e cabeça de humano era proteger os faraós em suas tumbas.

A forma mista entre animal e humano simbolizava a união de força e inteligência, assim como demonstrava o poder do soberano. Algumas esfinges tinham cabeças de outros animais em vez da cabeça de homem.

O que aconteceu com o nariz?

Um dos mistérios que envolve o monumento é a falta do nariz na estátua da esfinge, assim como acontece com diversas esculturas do Egito Antigo. Por anos, o boato era de que os soldados de Napoleão seriam os responsáveis por ter atirado na esfinge durante a invasão das tropas ao Egito, em 1798.

Mas ilustrações mais antigas do que isso já registravam a esfinge sem nariz. E os relatos de viagem do explorador dinamarquês Frederic Norden, que datam de 1755, já a descrevem sem essa parte do rosto.

Outras hipóteses atribuem a desfiguração da estátua a um praticante da doutrina sufista, durante o século 14, que teria destruído parte da esfinge porque considerava a cultura de devoção ao monumento ofensiva. Na época, era costume levar oferendas até a esfinge para que ela promovesse o alagamento do Nilo, benéfico para as plantações.

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Visão lateral da esfinge de Gizé ressalta o nariz ausente (Aleksander Stypczynski/Unsplash)

Fragmentos do nariz nunca foram encontrados por arqueólogos, e a causa definitiva para a falta do nariz da esfinge nunca foi estabelecida.

Há ainda outra lenda que envolve a esfinge, gravada em uma tábua de granito que fica entre as patas de leão da estátua. O texto conta que o príncipe Tutmés dormiu à sombra da esfinge durante uma caçada e, em sonho, a estátua conversou com ele. À época, a estátua estava degradada e esquecida. A esfinge prometeu ao jovem príncipe que lhe garantiria o trono egípcio em troca de sua restauração.

Apesar do caráter místico da história, Tutmés de fato se tornou faraó e promoveu a restauração da estátua. As esfinges voltaram a ser cultuadas durante a 18ª dinastia.

Visite a esfinge

A cidade de Gizé fica a 18 km do Cairo, capital egípcia. A esfinge fica no mesmo complexo das pirâmides e o ingresso para visitá-lo custa 700 libras egípcias (cerca de 82 reais) para estrangeiros. O acesso é permitido das 7h às 16h, diariamente. No período do Ramadã, o horário muda: das 8h às 15h30. Mais informações no site.

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Fonte: viagemeturismo

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