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‘Celebração no Rio: Dia Nacional do Choro é comemorado com música e tradição’

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Declarado patrimô cultural imaterial do Brasil em fevereiro deste ano, o choro tem seu dia nacional celebrado nesta terça-feira (23). Para comemorar a data, é tradição a realização de uma roda musical inusitada no Rio de Janeiro.

Músicos e fãs do choro se reúnem na icônica Central do Brasil e embarcam em um trem com destino a Olaria, bairro da zona norte da cidade, que era reduto de Pixinguinha, um dos maiores representantes do gênero musical.

Dentro das composições, chorões (músicos que executam o choro) tocam canções do gênero surgido no Rio e tocado por várias gerações, como Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha.

Músicos mais novos

Organizador do Trem do Choro, que está em sua 11ª edição, Luiz Carlos Nunuka destaca que o estilo musical continua atraindo a atenção dos músicos mais jovens.

“Existe o interesse principalmente dos jovens [pelo choro]. O choro tem uma complexidade que a pessoa que aprende a tocá-lo realmente toca qualquer tipo de gênero musical”, explica Nunuka.

Segundo divulgou a Supervia, cada carro do “Trem do Choro” será nomeado com grandes do gênero, confira:

1º carro – Pixinguinha

2º carro – Jacob do Bandolim/ Cesar Faria (Conjunto Época de Ouro)

3º carro – Severino Araújo/Josias Nunes

4º carro – Chiquinha Gonzaga

5º carro – Altamiro Carrilho/ Mestre Siqueira

6º carro – Raphael Rabello

7º carro – Joaquim Antônio da Silva Callado

8º carro – Paulo da Portela/Paulo Moura

A Orlaria e as origens do choro

A região da Olaria, na Zona Norte do Rio de Janeiro, desempenhou um papel significativo na história e na cultura do choro. O lugar era conhecido por ser um de produção de telhas e tijolos até o início do século 20.

Na Olaria e nas áreas circundantes, surgiram muitos dos músicos que se tornariam figuras proeminentes no mundo do choro. Um dos mais notáveis foi o compositor e flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, conhecido como Callado Filho, figura central na composição e na divulgação do gênero.

Apesar das mudanças ao longo do tempo, a região da Olaria continua a ser lembrada como um importante centro cultural na história do choro, e sua contribuição para o gênero é reconhecida e celebrada até os dias de hoje.

Fonte: viagemeturismo

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