O maior complexo de água doce do mundo completa um ano e ganha, a partir desta terça-feira (28), programação especial; a I Jornada de Pesquisa e Tecnologia. Serão quatro dias exposições, palestras, apresentações artísticas, científicas, educativas e culturais, para comemorar a inauguração do Bioparque Pantanal.
O evento em Campo Grande, capital do estado, começa com a palestra do arquiteto Rodrigo Ohtake, filho do Ruy Ohtake, projetista do Bioparque. Nos dois primeiros dias – terça e quarta-feira – apenas quem se inscreveu para evento ou instituições que já tinham agendado a visitação poderão entrar.
Na quinta-feira, dia 30, as portas voltam a ser aperta ao público-geral, mas só por agendamento pelo site. Não haverá vagas para cadastro no local.
Além de promover a integração e o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores e instituições, o evento terá a inauguração de novos espaços para o desenvolvimento tecnológico dentro do complexo, como o CCPN (Centro de Conservação de Peixes Neotropicais) e o Circuito Sustentável de Aquaponia.
Conheça o Bioparque
Na lista dos 50 destinos extraordinários do mundo para se visitar, da revista norte-americana “Time”, o Bioparque Pantanal já recebeu visitantes de 75 países e foi coroado a vitrine do bioma do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
Com aproximadamente, 19 mil m² de área construída, ele possui 33 tanques (23 internos e 8 externos), que somam 5 milhões de litros de água. Hoje, o local é lar de figurar já conhecidas pelo sul-mato-grossense, como a sucuri Gaby e os axolotes – anfíbios raros pertencem a uma espécie de salamandra, a Ambystoma Mexicanum e foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal enquanto eram levados ilegalmente pelas rodovias do estado.
A construção do maior complexo de água doce do mundo levou 11 anos para ficar pronta. O custo inicial era de R$ 84 milhões, mas foram investidos quase o triplo, R$ 230 milhões.
Fonte: primeirapagina