Dados do Observatório de Desenvolvimento do Estado, com base nas informações da Secretaria Nacional de Aviação Civil, apontam que em janeiro deste ano, 358,2 mil passageiros passaram pelos aeroportos de Mato Grosso. Um índice 13,2% maior do que em janeiro de 2019, antes da pandemia da Covid-19.

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Fluxo de passageiros nos aeroportos de MT volta aos patamares anteriores à pandemia da Covid-19. (Foto: Gcom/MT)

De acordo com o análise, os números demonstram recuperação do turismo em Mato Grosso, após o período mais crítico de infecções pela doença.

Em 2022, os índices já demonstravam um crescimento de 15,3% nos embarques e 16,6% nos desembarques no estado. Os embarques e desembarques de 2022 foram 43,4% a mais que em 2021. Só em janeiro deste ano, 168.824 passageiros embarcaram e outros 189.444 desembarcaram.

Conforme as informações do Boletim do Turismo, o fluxo de passageiros nos aeroportos é considerado um indicador importante para traçar estratégias de acesso aos destinos e atrativos turísticos do estado.

Movimento nos aeroportos

O Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, é a principal porta de entrada com 86% dos embarques e desembarques. Em 2022, 2,9 milhões de passageiros passaram por lá. Um aumento de 40,5% no fluxo em relação a 2021 (2 milhões).

Nos demais aeroportos, em Sinop o fluxo de 2022 também superou em 75,5% o ano anterior, com 304.945 embarques e desembarques. O aeroporto de Rondonópolis finalizou 2022 com 42,2 mil passageiros, 32,2% a mais que no ano anterior.

Em Alta Floresta os embarques e desembarques foram de 54,7 mil passageiros, resultado superior em 10,1% em comparação a 2021. Já em Sorriso, o fluxo total foi de 48.735 passageiros, 195,6% de aumento.

Para o secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Moreno, os dados apenas consolidam a recuperação do setor depois do período mais crítico de infecções por covid, com mais pessoas viajando.

O secretário destaca também que a Medida Provisória aprovada pelo Senado Federal, e que reduziu para 6% o imposto que atinge transações internacionais intermediadas por agências de viagem e demais operadoras de turismo brasileiras, vai ajudar as agências de turismo.

A alíquota em vigor desde 2020 era de 25% e agora é de 6%, desde 1º de janeiro de 2023. “Com isso, pacotes turísticos, reserva de voos, hotéis, passeios e cruzeiros marítimos podem ficar mais baratos para o consumidor, fomentando ainda o consumo e mais pessoas viajando”, avaliou.