O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou na última segunda-feira, 4, a morte de uma bebê brasileira no Líbano, no sábado 2. O incidente ocorreu em Hadeth, ao sul da capital, Beirute, depois de um ataque das Forças de Israel. Fatima Abbas tinha 1 ano de idade.
Desde setembro, essa é a terceira morte de um cidadão brasileiro no Líbano. A região serve de base para o grupo terrorista Hezbollah, que, com o apoio do Irã, intensificou os ataques contra Israel.
Antes de Fátima, Ali Kamal Abdallah, de Foz do Iguaçu, e Mirna Raef Nasser, de Balneário Camboriú, ambos menores de idade, morreram em ataques no Vale do Bekaa.
Itamaraty ignora terrorismo do Hezbollah e critica Israel
Em nota, o Itamaraty confirmou a morte da menina e condenou os ataques israelenses no Líbano.
“Ao expressar à família de Fatima Abbas as mais sentidas condolências e estender toda a sua solidariedade, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, escreveu o Itamaraty.
Desde outubro, o Brasil envia aeronaves para repatriação de brasileiros no Líbano. Até o momento, o governo já resgatou 2.071 pessoas. A Operação Raízes do Cedro teve a partida de seu décimo voo de Beirute na segunda-feira 4, com previsão de pouso em Guarulhos na madrugada desta terça-feira, 5.
Entenda o conflito na região
Os ataques terroristas do Hezbollah, um dos grupos xiitas que atuam no Oriente Médio com o apoio do governo iraniano, ocorrem na fronteira com o Líbano desde 7 outubro de 2023. Nessa data, o Hamas, também financiado pelo Irã, provocou um massacre em Israel que resultou em cerca de 1,2 mil mortes.
Fonte: revistaoeste