Sophia @princesinhamt
Tecnologia

Tudo o que você precisa saber sobre a manutenção do seu carro

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Desde a hora em que você liga o carro até o momento em que chega ao destino, uma série de processos acontece à sua volta. No motor, no entorno das rodas, dentro do veículo e na relação da lataria com o ambiente.

Você não precisa, necessariamente, conhecer a fundo a de um veículo de passeio para fazer uma viagem segura, mas pode muito bem saber algumas informações que ajudam a conduzir do jeito mais seguro e econômico possível.

Acontece que existem por aí muitos mitos sobre os automóveis. É fácil se confundir. Para ajudar os motoristas, esta lista reúne perguntas e respostas que podem assegurar a longevidade do veículo, especialmente quando o assunto é utilizar a melhor gasolina para garantir o desempenho e a eficiência do motor – um assunto que a Fit Combustíveis conhece bem.

1. Carros automáticos são mais seguros que carros manuais?

Sim, em teoria eles são. O câmbio automático exige menor esforço do condutor, o que representa um diferencial importante – menos desgaste representa menor risco. Por outro lado, o conforto tem um preço: o consumo de combustível aumenta na comparação com o manual. Isso porque a versão automática utiliza um meio hidráulico e um grupo extra de engrenagens que demanda um esforço adicional. A versão manual consome menos e proporciona ao motorista um maior controle do veículo.

2. O óleo do motor tem que ser trocado a cada 10 000 quilômetros?

Essa é de fato a quilometragem indicada pelos fabricantes da maioria dos veículos para o uso de óleo sintético. Mas não é o único fator: de toda forma, é preciso fazer a troca depois de 12 meses, mesmo que o motorista tenha rodado muito pouco nesse período. Isso acontece porque os aditivos contidos no óleo têm validade e, depois desse tempo, deixam de fazer efeito, mesmo que não tenham sido utilizados. Essa quilometragem vale para o óleo sintético. No caso do óleo mineral, por exemplo, ela é reduzida pela metade ou até os mesmos 12 meses.

3. Gasta mais dirigir com o ar-condicionado ligado?

Depende. Na estrada, é mais vantajoso usar o ar do que rodar com as janelas abertas, já que isso reduz o desempenho aerodinâmico e exige um esforço adicional do motor – o que, é claro, demanda maior consumo de combustível. Quanto mais rápido o carro, maior o prejuízo com os vidros abaixados, já que a resistência do ar aumenta exponencialmente. Agora, na cidade, o ar-condicionado ligado pode, sim, aumentar o consumo, especialmente nos dias mais quentes, quando ele acaba sendo usado com maior intensidade e a baixas velocidades.

4. Um carro mais pesado gasta mais combustível?

Sem dúvida. Afinal, o motor precisa trabalhar mais para manter o desempenho. Por isso, é bom evitar carregar objetos desnecessários que muitas vezes podem estar esquecidos no porta-malas. Mas, se a lotação for proposital, como em caso de em família, é importante conferir no manual qual a calibragem de pneus mais adequada – sim, ela varia de acordo com a carga transportada, e se não estiver correta, pode provocar desgaste, além de aumentar ainda mais o consumo de combustível.

5. O que é octanagem?

É um nome complicado para um conceito relativamente simples: octanagem é a capacidade do combustível de resistir a altas temperaturas, dentro da câmara de combustão, sem sofrer detonação, o que é especialmente importante para motores de alto desempenho. Eles só vão entregar o máximo de potência para os quais foram fabricados caso sejam alimentados com combustível com a octanagem adequada. Desde 2019, a Fit Combustíveis produz gasolina com octanagem RON 93, que se tornou padrão nacional em janeiro de 2022.

6. Gasolina aditivada ou comum?

O grau de octanagem delas é o mesmo. O que muda é que a gasolina aditivada conta com detergentes e dispersantes que ajudam a manter limpo o sistema de alimentação do veículo. Mas você sabia que é possível comprar gasolina aditivada de fábrica com o preço da comum? É essa a proposta da Fit Combustíveis, cujo combustível recebe aditivos detergentes e dispersantes ainda durante a fabricação. A companhia também fabrica a gasolina Fit, que recebe uma segunda aplicação de aditivos, anticorrosivos e antioxidantes.

Para saber mais sobre a gasolina aditivada da série da Fit Combustíveis, clique aqui.

7. É seguro abastecer além da trava de segurança da bomba?

Não caia na tentação de pedir que o frentista encha o tanque além da trava – afinal, existe um motivo para ela existir. Qualquer quantidade acima do limite pode danificar o cânister, filtro que utiliza carvão ativado e é responsável por reter os gases gerados pela evaporação do combustível. Inutilizado, esse filtro deixa de cumprir sua função, o que pode provocar uma série de outros problemas no sistema de injeção. O excesso também expõe os profissionais dedicados ao abastecimento a riscos elevados para a saúde.

8. Por que é preciso desligar o carro na hora de abastecer?

Injetar gasolina no tanque com o motor ligado pode prejudicar a . Mas esse nem é o risco mais grave: manter o veículo em funcionamento durante o abastecimento pode provocar uma explosão no automóvel, com impacto para todo o posto. Afinal, o combustível é inflamável e qualquer faísca pode desencadear um acidente grave. Ou seja: mesmo em dias de calor, em que a tentação de manter o ar-condicionado é grande, é fundamental desligar o carro. Pelo mesmo motivo é proibido acender cigarros e isqueiros durante o uso da bomba. 

9. Qual é a diferença entre etanol e gasolina?

A principal está na eficiência energética: a gasolina tem um rendimento médio até 30% superior ao do etanol, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Além disso, a gasolina proporciona um ótimo desempenho na limpeza do motor – especialmente a aditivada, composta por detergentes e dispersantes, que, inclusive, contribuem para retirar a sujeira já acumulada no sistema de combustão. Também utiliza anticorrosivos, que diminuem a degradação das partes metálicas. Ao abastecer com a gasolina Fit aditivada de fábrica, o consumidor acessa todos esses diferenciais.

10. Deixar o carro em ponto morto economiza gasolina?

Não economiza. Ao contrário, aumenta o consumo, porque o sistema de injeção eletrônica identifica que o veículo está em movimento e em marcha lenta, o que demanda maior injeção de combustível. O melhor é utilizar o carro engrenado, sem pisar no acelerador, assim o giro das rodas movimenta o eixo e a caixa de câmbio, o que coloca o motor para rodar com menor consumo. A chamada “banguela” também aumenta os riscos para a mecânica e a segurança, especialmente para os freios, mas também outras peças, como a correia dentada e a caixa de câmbio.

Fonte: abril

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Fábio Neves

Jornalista DRT 0003133/MT - O universo de cada um, se resume no tamanho do seu saber. Vamos ser a mudança que, queremos ver no Mundo