A SolarPower Europe, associação da indústria solar europeia, apresentou um manifesto à União Europeia indicando 10 ações necessárias para os países alcançarem suas metas de emissões. O texto reforça sua visão de que a energia solar será a maior fonte de eletricidade na UE nos próximos anos e chama a atenção para prioridades da agenda energética nos próximos cinco anos.
Entre as ações prioritárias propostas pela associação estão:
- Acelerar a implantação da energia solar fotovoltaica – em particular por meio do alinhamento dos instrumentos financeiros da UE com os objetivos climáticos e energéticos;
- Melhorar a integração da energia solar fotovoltaica em sistemas de energia altamente eletrificados;
- Trabalhar em um Plano de Ação de Eletrificação que inclua ações legislativas sobre redes, energias renováveis híbridas, prosumidores e cibersegurança;
- Promover soluções solares em harmonia com o meio ambiente;
- Implementar estratégias de energias renováveis urbanas e rurais, envolvendo as diferentes comunidades para isso;
- Construir cadeias de fornecimento de energia solar fotovoltaica diversificadas e sustentáveis;
- Desenvolver múltiplas parcerias internacionais em cadeias de fornecimento de energia solar e matérias-primas;
- Incentivar o alinhamento do setor privado com as práticas de ESG.
De olho nesse mercado, surgem empresas que buscam soluções inovadoras. As startups com soluções para o setor de energia são chamadas Energytechs.
A aceleradora Liga Ventures lançou, esta semana, um estudo que mostra a evolução das startups do setor de energia no Brasil. Ao todo, foram mapeadas 252 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o sistema energético e entregar melhores soluções e serviços para os consumidores.
Eficiência energética lidera as preocupações das energytechs brasileiras, mas não é a única. Alternativas para geração compartilhada de energia, data analytics e sustentabilidade também estão no topo dessa lista. Alternativas para gestão de consumo e e-mobilidade, equipamentos e produtos como inspeção por imagem e baterias completam o mapa do momento para este mercado.
O mercado de energia era fechado a novos entrantes até agora. O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu que, a partir de 1º de janeiro de 2024, todos os consumidores atendidos em alta tensão (AT) podem optar pela compra de energia elétrica de qualquer supridor, quer dizer, no mercado aberto.
Essa abertura cria um leque de oportunidades para novas empresas em diversas áreas. Para o Brasil, os temas energias renováveis, eficiência energética e uso de dados estão na pauta tanto dos governos quanto da iniciativa privada, o que nos leva a crer que ainda haverá muito crescimento e muitas inovações pela frente.
O levantamento da Liga Ventures traz que as regiões de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais ocupam as primeiras posições com maior distribuição de Energytechs ativas. O Paraná ocupa a quinta posição.
Na prática, a abertura do mercado de energia no Brasil é um processo que ampliou a liberdade e a autonomia dos consumidores, além de estimular a inovação e a competitividade, com a criação de novos negócios e produtos voltados aos consumidores, oferecendo soluções mais adequadas às necessidades específicas de cada um.
É fundamental que governos, empresas e universidades estimulem e avancem nas regulamentações, inovação tecnológica e o lançamento de novos produtos para que o país se mantenha competitivo com relação ao mundo, mas também que seja protagonista desta transformação que está apenas começando.
E vem aí o GazzSummit Agrotechs
O GazzSummit Agrotechs é uma iniciativa pioneira do GazzConecta para debater o cenário de inovação em um dos setores mais relevantes do país. O evento será realizado no dia 15 de agosto com o propósito de conectar e promover conhecimento para geração de novos negócios, discussão de problemas e desafios, além de propor soluções para o setor.
O GazzSummit promove a disseminação de tecnologias e práticas de inovação que possam levar a cadeia produtiva ainda mais longe. Uma programação intensa de 10 horas de conteúdo, e mais de 25 palestrantes, espera os participantes que poderão interagir com players importantes do ecossistema como grandes empresas, cooperativas, produtores, entidades públicas, startups e inovadores. Garanta já a sua vaga.
Fonte: gazzconecta
