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The Last of Us | Criadores explicam “beijo da morte” no episódio 2

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Uma cena envolvendo um “beijo da morte“, deixou o público confuso e enjoado no fim do episódio 2 de The Last of Us.

ATENÇÃO!!! Esta matéria contém SPOILERS do episódio 2!

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Reprodução/HBO

O beijo em questão é aquele que um infectado deu em Tess, pouco antes de a personagem conseguir incendiar os clickers que estavam ameaçando Joel e Ellie.

O “beijo” não está presente no jogo, e causou um grande incômodo a quem assistiu devido ao seu teor bizarro e enjoativo.

Porém, a cena não está ali gratuitamente, conforme explicaram os criadores da série, Craig Mazin e Neil Druckmann, para a EW.

Segundo a dupla, essa foi uma maneira de mostrar que os clickers não são naturalmente violentos quanto os zumbis, e só atacam suas vítimas em caso de resistência à infecção.

Logo, eles deixam claro que não é a mordida em si que causa a infecção, e sim o contato de algumas áreas do corpo humano com as gavinhas que saem da boca dos infectados.

Sendo assim, o “beijo” acontece por Tess ter permitido que o clicker a infectasse, sem resistir. Logo, ele espalha o fungo daquela maneira por ser o caminho mais simples.

“Os infectados não precisam ficar violentos, a menos que você esteja lutando contra eles, para evitar que eles espalhem a infecção ainda mais. Isso é realizado dessa maneira linda, mas horrível, com Anna (Torv, interprete de Tess).” Disse Druckmann, que também escreveu o roteiro do jogo.

Temporadas de The Last of UsTemporadas de The Last of Us
Reprodução/HBO

Outra novidade que a série apresentou, também visando diferenciar seus infectados de zumbis, foi o modo como os clickers se comportam como uma consciência coletiva, também através das gavinhas.

Segundo a dupla, houve realmente uma preocupação de deixar claro que os infectados da série da HBO não são zumbis, pelo menos não os já apresentados na cultura pop.

“Craig inteligentemente disse: ‘O que podemos fazer para diferenciar ainda mais nossos infectados dos zumbis?’ É mais do que apenas uma mordida. Há algo mais acontecendo. Eu gostaria que tivéssemos esse momento imediatamente, mas fizemos um brainstorming de tantas coisas diferentes que eles poderiam estar fazendo. Alguns delas eram bastante estranhas.” Disse Druckmann.

Aliás, antes que surjam teorias sobre essas gavinhas substituírem os esporos, nem vá muito adiante, pois Craig Mazin afirmou na mesma entrevista que, uma coisa não tem relação com a outra. Os esporos ainda vão ser explorados no futuro da série, conforme garantiu o co-criador.

“Parte do problema com os esporos é que você os encontra pouco no jogo, embora não tanto quanto as pessoas pensam, e se houvesse muitos esporos, e eles fossem transportados pelo ar, essa infecção se espalharia ainda mais rápido. É difícil imaginar como alguém escapa disso, e as pessoas provavelmente estariam usando máscaras o tempo todo. No jogo, no segundo, em que você deixa um espaço para os esporos, você pensa, ‘Uau, uau, uau! Fique a uma milha de distância disso.’” Disse Mazin.

 “Se você quer ver esporos, assista à série.” Completou o co-criador

Leia mais sobre The Last of Us

The Last of Us terá nove episódios na primeira temporada, e a exibição acontecerá semanalmente, aos domingos, sempre às 23h (de Brasília).

Craig Mazin (Chernobyl) e o criador da franquia na Naughty DogNeil Druckmann, são roteiristas e produtores.

Além de Pedro Pascal (The Mandalorian) e Bella Ramsey (Game of Thrones), também teremos Gabriel Luna (O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio) como Tommy Miller, Anna Torv (Mindhunter) como Tess, Merle Dandridge (The Flight Attendant) como Marlene, Storm Reid (Euphoria) como Riley e Nick Offerman (Pam & Tommy) como Bill.

Troy Baker e Ashley Johnson, intérpretes dos protagonistas nos jogos, terão papéis importantes na primeira temporada.

Do que se trata a história da série?

The Last of Us acompanha um contrabandista chamado Joel (Pedro Pascal), que é contratado para levar Ellie (Bella Ramsey), uma menina de 14 anos de uma zona opressiva de quarentena, até um local seguro. O que começa como um trabalho qualquer logo se torna uma jornada brutal e comovente, pois ambos precisam atravessar os EUA e depender um do outro para sobreviver.

Fonte: terra gameon

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