Um novo laboratório brasileiro será inaugurado para a produção de medicamentos de doenças raras, como a Síndrome de Dravet.
A plataforma pretende levar ajuda em grande escala pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando a cura de várias pessoas! O projeto do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pretende melhorar o acesso ao tratamento de doenças incomuns.
Foram convidados professores e estudantes do ICB e da Faculdade de Medicina da UFMG, UFRJ, UNIFAL, UFOP, USP e Unifesp, além de cientistas colaboradores da Alemanha e dos Estados Unidos para a construção e planejamento do laboratório. .
Laboratório especializado
Com exclusividade no Brasil, os pesquisadores vão trabalhar com a tecnologia CRISPR-Cas9, uma ferramenta na edição de genomas.
Segundo o biomédico Vinícius Toledo, a plataforma e poderá funcionar como uma referência para o desenvolvimento da área.
Na visão de Vinícius, o sistema CRISPR-Cas9 “constitui uma abordagem promissora para o desenvolvimento da terapia genética, tanto em animais como em células humanas, podendo contribuir para o avanço do conhecimento científico”, afirma.
Síndrome de Dravet
O projeto é especializado em tratar a Síndrome de Dravet, também conhecida como epilepsia mioclónica grave. Por ser uma doença sem cura, o laboratório ajudará milhares de pessoas nessa condição.
Se tratando de uma alteração no funcionamento do cérebro, a síndrome pode aparecer no primeiro ano de vida de bebês do sexo masculino.
Os sintomas são graves e dificultam a vida do portador, como a ocorrência de múltiplas convulsões e regressão no desenvolvimento neurológico, afetando a fala e a locomoção.
Como forma de tratamento, os pacientes são submetidos a uma dieta específica e a uma combinação de medicamentos para epilepsia.
O tratamento terapêutico é feito com uma substância ainda não produzida no Brasil, o Stiripentol. Por isso, o laboratório será tão importante na vida dos portadores de Dravet.
Leia mais notícia boa
Quando?
Iniciado em 2023, o projeto durará aproximadamente três anos e será custeado para manter as bolsas de estudos de diversos pesquisadores, além da compra de insumos.
Financiado pelo Finep Inovação e Pesquisa – empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – o laboratório contou com coordenação do professor Antônio Oliveira.
Com informações de Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Fonte: sonoticiaboa