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Tecnologia

Supercomputador brasileiro marca presença entre as máquinas mais velozes do mundo

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O supercomputador brasileiro Santos Dumont, nome em homenagem ao famoso inventor do avião, está entre os mais rápidos do mundo. Ele fica instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em (RJ).

Em 2022, o equipamento ficou na 178ª posição do ranking de computadores mais rápidos do mundo, formado por 500 máquinas. Associações que analisam o desenvolvimento tecnológico do setor há mais de 20 anos são responsáveis por avaliar a capacidade dos computadores.

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Segundo o site g1, o Santos Dumont tem alta velocidade de processamento, grande capacidade de memória, rede de comunicação e de armazenamento paralelo que permitem resolver de contas matemáticas por segundo.

Desenvolvido na França e adquirido pelo governo brasileiro por R$ 50 milhões, em 2015, a máquina pertence ao LNCC do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O supercomputador auxiliou pesquisadores no sequenciamento do coronavírus, no início da pandemia de -19, em 2020, e na formulação de um diagnóstico de risco de infarto do miocárdio.

Como é o supercomputador Santos Dumont 

O supercomputador é formado por um conjunto de computadores simples. Cada um dos computadores realiza três etapas: processamento de um pequeno lote de informações, comunicação com os outros dispositivos e armazenamento. 

O desempenho do processamento do Santos Dumont equivale a 2.264 unidades de CPU de um notebook convencional. O equipamento tem uma memória equivalente a 25.824 notebooks, com 8 gigas de memória cada. No total, ele possui 206.592 gigas.

Enquanto um notebook convencional faz 20 bilhões de contas por segundo, o supercomputador brasileiro realiza 1 quatrilhão no mesmo período.

Santos Dumont é usado para estudos científicos 

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A Máquina Fica Instalada No Laboratório Nacional De Computação Científica | Foto: Neila Rocha/Ascom/Ministério Da Ciência, Tecnologia E Inovações

A máquina pode ser utilizada por instituições brasileiras, públicas ou privadas, para o suporte de atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Ele acelera resultados das pesquisas, viabiliza análise de dados e simula problemas.

O supercomputador já realizou diversas contribuições científicas, entre elas 11 patentes, 43 livros e capítulos, 175 teses de doutorado, 602 trabalhos publicados em anais de congressos, 222 dissertações de mestrado e 1.044 artigos completos publicados em periódicos.

Fonte: revistaoeste

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