Um foguete da SpaceX, do empresário Elon Musk, decolou às 0h53 (de Brasília) desta segunda-feira, 4, do centro Espacial Kennedy da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), em Cabo Canaveral (Flórida), com destino à Estação Espacial internacional (ISS, em inglês).
O foguete Falcon 9, de dois estágios, fará uma missão científica na órbita da Terra. De acordo com a Reuters, o veículo espacial é coberto com uma cápsula Crew Dragon, dentro desta missão, a Crew-8, operada de forma autônoma, chamada Endeavour.
“Feita a decolagem! Três pilotos iniciantes e um veterano estão a caminho da
Estação Espacial”, declarou a Nasa, pelo Twitter/X (empresa que também pertence a Musk).
O veterano é Michael Reed Barratt, 64 anos, médico americano e astronauta da Nasa, que pilota a missão e esteve na Estação Espacial em duas ocasiões.
Jeanette Jo Epps, de 53 anos, Matthew Stuart Dominick, 42 anos, ambos dos Estados Unidos, e o russo Alexandre Grebenkin, 41 anos, completam a tripulação.
Por meio de um webcast ao vivo, da Nasa-SpaceX, o público pôde ver o foguete de 25 andares subindo da torre de lançamento, com seus nove motores Merlin em ação, em disparada com rastros de fogo.
Duração do voo é de 16 horas
A Reuters disse, baseada em informação da SpaceX, que o foguete consumiu 700 mil galões de combustível por segundo durante o lançamento.
“Que viagem incrível até a órbita”, disse Dominick, 42, comandante do voo, via rádio, para o controle externo de Los Angeles. “Um muito obrigado à SpaceX.”
“Realmente honrado em pilotar esta nave espacial de nova geração com esta tripulação de nova geração”, disse Barratt, de seu assento ao lado de Dominick.
Os quatro tripulantes devem chegar à estação espacial na manhã de terça-feira 5 depois de permanecerem em voo de 16 horas. O laboratório orbital se localiza a cerca de 250 milhas (420 quilômetros) acima da Terra.
A missão tem uma duração prevista de seis meses. Serão realizados 250 experimentos. Entre eles, , a Crew-8 conduzirá novas pesquisas científicas para se preparar para a exploração humana além da órbita baixa da Terra e beneficiar a humanidade.
Estão incluídos nos experimentos, ainda, um estudo de organoides cerebrais para compreender distúrbios neurodegenerativos, mudanças nos fluidos corporais durante voos espaciais e os efeitos da radiação UV e da microgravidade no crescimento das plantas.
Fonte: revistaoeste