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O que não queremos ver em Pokémon Scarlet & Violet

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Pokémon Scarlet & Violet está recebendo cada vez mais atualizações sobre como será o jogo e estamos vendo como será a região de Paldea e também as novidades na jogabilidade da franquia. E por isso, já podemos sonhar com o que estará presente no futuro título da série.

É muito comum existir conteúdos sobre “O que queremos” em um jogo, mas dessa vez abordaremos essa situação, por outro lado. Dado algumas “derrapadas” da franquia durante esses mais de 20 anos, resolvemos listar o que não queremos ver em Scarlet & Violet.

Pós-jogo apenas em Expansion Pass

 

Um dos principais problemas de Sword & Shield, além de toda a questão da National Dex, foi o pós-jogo que, convenhamos, era bem aquém do que era esperado para a primeira aparição da Game Freak no Nintendo Switch. Com uma trama que não acrescenta em basicamente nada e é bem esquecível, o real pós-jogo veio com as expansões.

Porém, por mais que The Isle of Armor e The Crown Tundra sejam excelentes, é complicado entregar o “real pós-jogo” somente no pacote de expansão pago. Fica bem óbvio após jogar as expansões, que é ali que está o conteúdo que deveria aparecer para os jogadores após derrotar Leon na Liga Pokémon de Galar. Dessa forma, o que não queremos é que Scarlet & Violet entregue somente o conteúdo de fim de jogo no Expansion Pack.

Tutoriais demais

A Game Freak já corrigiu esse erro em Sword & Shield, mas nunca é demais reforçar o quanto alguns tutoriais frequentes foram uma dor de cabeça em Sun & Moon. Com novas mecânicas chegando com os lendários funcionando de forma parecida com os Pokémon em Legends: Arceus, é possível que a Game Freak acabe colocando alguns tutoriais a mais dessa vez. Porém, esperamos que não seja tão cansativo como geralmente acontece em alguns jogos da franquia.

A curva de aprendizado em Pokémon não é nem um pouco difícil para necessitar de tantos tutoriais na hora de “soltar a mão” do jogador. E como Scarlet & Violet será um game de mundo aberto, a gente espera que a Game Freak mantenha a ideia de não cansar seus jogadores com vários tutoriais no começo do game. Em Sword & Shield, o principal acerto da Game Freak foi dar a possibilidade de pular os tutoriais para aproveitar a história sem toda a repetição que você já conhece.

Limitação da Pokédex

Caso você não tenha percebido em sua jogatina em Pokémon Sword & Shield, a National Dex não estava disponível no jogo. Se não sabe o que isso significa, nós explicamos: A National Dex é a versão do catálogo de monstrinhos que engloba todas as gerações de monstros de bolso. Entendemos que quando Sword & Shield saiu, pudesse ser difícil para a Game Freak trazer todos os Pokémon para o Switch.

Mas agora, não tem como a continuar postergando a adição de todos os monstrinhos da franquia agora em Scarlet & Violet. Jogadores querem ter seus Pokémon preferidos em combate. O último jogo principal da franquia foi em 2019, é mais que hora de trazer uma coisa que esteve sempre presente nos jogos, de volta.

Rivais sem propósito

Já tem um bom tempo que os rivais da franquia só servem para ser sacos de pancada do jogador. Em certos casos, eles até escolhem o Pokémon com fraqueza ao tipo do seu monstrinho inicial. Apesar de a franquia estar apostando no conceito de múltiplos rivais já tem um bom tempo, falta aquela sensação real de rivalidade entre os personagens.

Hop, Bede e Marnie são personagens ok na medida do possível, mas não posam nenhum desafio comparado com outros treinadores que já apareceram como adversários na franquia. O confronto contra os três não apresenta aquela sensação de desespero que algumas vezes acontecia quando do nada, você encontrava algum rival após explorar uma parte do mapa e seus Pokémon estavam com vida baixa.

E tirando a parte da jogabilidade, a própria história dos três não ajudam muito. Hop vive na sombra do irmão e não muda sua mentalidade de ser o melhor mesmo perdendo todos os embates contra o treinador principal, Bede é só um jovem revoltado e Marnie só quer ser campeã da Liga, algo que qualquer treinador Pokémon deseja.

Por isso, já deu de rivais complacentes e que não apresentam nenhum tipo de desafio ou motivação na história. Em uma franquia com personagens complexos como N, Silver e Wally, não pode ficar com personagens fracos como oposição na trama.

A fórmula repetida da organização do mal

Já são oito gerações onde uma organização maligna tenta corromper o mundo e usurpar o lendário de uma região. Sword & Shield até tentou renovar essa mecânica da franquia com o Team Yell, que era somente um grupo de fãs da rival Marnie. Porém, apesar de válida, a ideia não vinga tanto já que é uma equipe sem muito propósito a não ser inconveniente.

Rose, da Liga Pokémon de Galar foi quem cumpriu esse papel de antagonista e foi bem menos monótono um personagem que parecia estar do lado dos mocinhos, se mostrar o vilão da história e foi algo que quebrou esse ritmo que já estava bem chato da franquia. Existem várias possibilidades de antagonistas que podem ser exploradas se a Game Freak quiser, e depois de mais de 20 anos enfrentando o mesmo inimigo com nomes diferentes, os fãs mais antigos já devem estar sem paciência para a mesma fórmula.

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