Modelo mais avançado da nova família RTX 4000, a Nvidia GeForce RTX 4090 foi levada ao limite em testes recentes feitos pelo canal Golden Reviewer, que avaliou o desempenho da placa gamer em resolução 13K. A GPU surpreende ao conseguir entregar taxas razoáveis de quadros, especialmente considerando a quantidade absurda de pixels renderizados, ainda que títulos mais leves tenham sido utilizados.
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O primeiro teste foi realizado em Overwatch 2 e possivelmente é o mais impressionante dos dois, em virtude da taxa média de quadros: 200 FPS. Para o game, o criador de conteúdo definiu a resolução para 7K (6880 x 2880 pixels) e aplicou então a escala de resolução para 200%, resultando em 13K (13760 x 5760 pixels). Além disso, todas as configurações gráficas, com exceção do MSAA, estavam no máximo.
Nos pouco mais de 6 minutos de vídeo, é possível notar como a RTX 4090 consegue manter a taxa de quadros com tranquilidade, sem engasgos ou quedas muito bruscas, mesmo nos momentos mais intensos de combate. Também vale destacar que o DLSS 3, que gera frames adicionais, não estava habilitado e, mesmo que fosse o caso, isso significaria que a GPU estaria conseguindo manter uma média de ao menos 100 FPS.
O segundo teste foi feito em Genshin Impact, game de ação e aventura com elementos de gacha ainda muito popular. Por aqui, a resolução foi nativamente definida para 13K, sem uso de escalas, e todas as configurações gráficas estavam no máximo. A taxa foi de apenas 30 FPS, número bem mais modesto frente a Overwatch, mas não menos impressionante. O game é reconhecidamente mal otimizado, e ainda assim a placa da Nvidia conseguiu manter a fluidez, sem qualquer travamento.
É preciso considerar alguns pontos: enquanto Overwatch 2 é um jogo competitivo e, portanto, é otimizado para não exigir hardware potente, Genshin Impact é um título originalmente destinado a celulares, também contando com requisitos básicos mais baixos, como uma GeForce GTX 1060 como placa recomendada. Dito isso, não se pode tirar o mérito da placa, especialmente em uma resolução tão alta.
Com esses resultados, é possível dizer que a RTX 4090 está preparada para rodar títulos em 8K com certa folga — uma das promessas da antecessora, a RTX 3090, que exigia o uso de DLSS para conseguir manter taxas de quadros minimamente fluidas na resolução.
RTX 4090 é placa mais poderosa da Nvidia
Lançada no final de setembro, a Nvidia GeForce RTX 4090 assumiu o posto de placa mais poderosa da empresa, contando com inúmeras novidades. Baseada na microarquitetura Ada Lovelace e fabricada na litografia customizada 4N da TSMC, a GPU embarca mais de 18 mil núcleos CUDA e 24 GB de memória GDDR6X dedicada, e é capaz de atingir clocks altíssimos que beiram os 3.000 MHz, chegando a quase 90 TFLOPs de poder computacional — salto de mais de 2 vezes frente à RTX 3090.
Também estão entre os destaques os novos Tensor Cores, capazes agora de gerar quadros inteiros dos games utilizando IA com o DLSS 3, e os RT Cores aprimorados, que prometem saltos expressivos de desempenho em processamento de Ray Tracing graças à Shader Execution Reordering (SER), tecnologia que organiza melhor os dados coletados pelos raios para tirar proveito do paralelismo do chip gráfico e turbinar a performance.
A RTX 4090 já está amplamente disponível no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde foram lançados os modelos customizados de fabricantes parceiras como ASUS, GALAX e Gigabyte. No entanto, interessados terão de desembolsar um bom dinheiro, já que as opções mais baratas partem de R$ 13 mil.
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Fonte: terra.com.br/gameon