Uma equipe de cientistas do Reino Unido trabalha no desenvolvimento de uma tecnologia que vai substituir o bluetooth. De acordo com informações preliminares, a novidade, em termos energéticos, será mais eficiente para transmitir dados e conectar aparelhos celulares.
Os especialistas usaram ondas elétricas, em vez de eletromagnéticas, para criar uma forma de transmissão de dados de baixa potência a curta distância. Segundo eles, isso ajuda a manter, ao mesmo tempo, o alto rendimento necessário para aplicações multimídia.
A modulação de campo elétrico usa ondas elétricas de curto alcance, que consomem muito menos energia que o bluetooth. Assim, melhora a vida útil da bateria dos aparelhos.
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Bluetooth, Wi-Fi e 5G dependem de modulação eletromagnética, uma forma de tecnologia sem fio desenvolvida há mais de 125 anos. foi publicada no site do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos, em abril deste ano.
Como a tecnologia pode substituir o bluetooth
Daniel Roggen, professor de Engenharia e Design da Universidade de Sussex, no Reino Unido, avalia que não há mais a necessidade da modulação eletromagnética, que exige inerentemente muita bateria.
“Podemos melhorar a vida útil da bateria da tecnologia, por exemplo, usando modulação de campo elétrico em vez de bluetooth“, disse Roggen, em .
“Esta solução não só tornará as nossas vidas muito mais eficientes, como também abrirá novas oportunidades para interagir com dispositivos em casas inteligentes”, explica o professor.
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Com a eficiência da modulação de campo elétrico, haveria a maior duração da bateria ao transmitir música para fones de ouvido, atender chamadas ou interagir com dispositivos domésticos.
O desenvolvimento dessa tecnologia pode influenciar bastante a maneira como os dispositivos são usados no cotidiano de alguém.
Uma pulseira que utilize a nova tecnologia poderia permitir a troca de números de telefone apenas com um aperto de mão, ou uma porta poderia ser destrancada somente com um toque na maçaneta.
Tecnologia possui baixo custo
Conforme os pesquisadores, a nova tecnologia também é de baixo custo. Dessa forma, sua implementação seria “rápida e fácil”.
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Roggen informa que, “se fosse produzido em massa, a solução poderia ser miniaturizada em um único chip e custar apenas alguns centavos por dispositivo, o que significa que poderia ser usada em todos os dispositivos em um futuro não muito distante”.
A equipe da Universidade de Sussex procura parcerias industriais para miniaturizar (reduzir a dimensões mínimas) a tecnologia para dispositivos pessoais.
Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
Fonte: revistaoeste