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Tecnologia

Especialista prevê equilíbrio entre tecnologia e humanidade no RH em 2025

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O setor de recrutamento e seleção passa por mudanças com o avanço tecnológico e a ênfase no fator humano. Segundo Adeildo Nascimento, especialista em cultura organizacional e fundador da DHEO Consultoria, o grande desafio das empresas para 2025 será equilibrar tecnologia e humanidade na busca por talentos.
“O uso de inteligência artificial e automação já é uma realidade nos processos seletivos. Ferramentas avançadas analisam currículos, realizam entrevistas e otimizam etapas operacionais, mas o papel do RH vai muito além disso. Contratar significa construir conexões e uma cultura organizacional sólida”, destaca o especialista.

Nos processos de recrutamento, a tecnologia é indispensável, mas é preciso cautela

Dentro desse cenário, algumas tendências se consolidam e prometem moldar os processos de recrutamento e seleção nos próximos anos. Nascimento cita como exemplo a inteligência artificial. Ela agiliza a análise de currículos e conduz entrevistas com linguagem natural, reduzindo em até 40% o tempo de preenchimento de vagas. “Porém, é essencial cautela para evitar vieses nas decisões”, observa.
Outro exemplo é o uso da automação para eliminar tarefas repetitivas, como o envio de e-mails, permitindo que os profissionais de RH se dediquem a estratégias mais complexas. Pesquisa da Metadados mostra que 62% dos gestores de RH no Brasil consideram essa tecnologia indispensável.

Experiência do candidato como diferencial no recrutamento

Para o fundador da DHEO Consultoria, a experiência do candidato é um diferencial competitivo. “Comunicação clara, feedback constante e processos ágeis são fundamentais, já que 60% dos candidatos abandonam seleções devido a experiências negativas, conforme dados do estudo da CareerArc”, pontua.
Recrutamento Data-Driven é mais uma tendência para o segmento, aponta o especialista. De acordo com ele, pesquisa da Deloitte indica que a análise preditiva ajuda a identificar candidatos com maior potencial de aderência, aumentando em até 23% as taxas de retenção.

Competências

O especialista também avalia que as competências interpessoais como empatia e resiliência são cada vez mais valorizadas. “Estudo da McKinsey mostra que empresas que priorizam soft skills têm equipes até 22% mais produtivas”, pondera.
As redes sociais como LinkedIn são essenciais para atrair talentos. O especialista afirma que uma presença digital alinhada à cultura da organização é indispensável, pois 79% dos candidatos pesquisam as empresas antes de se candidatar.  Essa constatação integra uma pesquisa da Glassdoor, ferramenta que ajuda o candidato a tomar decisões na carreira de forma mais acertada.
“Atrair profissionais que não estão ativamente procurando emprego é crucial para posições estratégicas”, afirma o especialista que também diz que dados da LinkedIn Talent Solutions indicam que 70% da força de trabalho global é composta por candidatos passivos.
E, for fim, Nascimento ressalta que as técnicas inovadoras, como entrevistas gamificadas e vídeos gravados, aumentam o engajamento e trazem insights diferenciados sobre os candidatos.

Cultura organizacional deve ser o pilar dos processos de seleção

No entanto, o especialista reforça que a cultura organizacional continua sendo o pilar dos processos de seleção. “A cultura é a personalidade da empresa. Ela atrai, retém e molda comportamentos. Um RH preparado para o futuro é capaz de traduzir dados tecnológicos em histórias humanas”, acentua.
“Mesmo com a evolução tecnológica, o fator humano será sempre o diferencial competitivo. Apostar nas pessoas é a chave para construir organizações que se destaquem no mercado”, finaliza.

Fonte: gazzconecta

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Fábio Neves

Jornalista DRT 0003133/MT - O universo de cada um, se resume no tamanho do seu saber. Vamos ser a mudança que, queremos ver no Mundo