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A jiboia (E. aureum) é uma planta fácil de cuidar, que gosta de luz indireta e não precisa de muita água. Ela não é boa para quem tem cachorro, pois suas folhas contêm cristais de oxalato de cálcio, que são tóxicos se ingeridos.
A Neo P1 é exatamente assim. Mas suas semelhanças com a espécie natural terminam aí. Os cientistas da Neoplants adicionaram 70 mil pares de bases nitrogenadas (“letras genéticas”) ao DNA da planta, que foi estendido em 42,6%.
Graças a isso, a jiboia modificada se tornou capaz de absorver quatro substâncias tóxicas: formaldeído, benzeno, tolueno e xileno, que ela suga do ar.
Esses compostos podem vir do ambiente externo (emitidos por carros e fábricas, por exemplo), mas também gerados em casa: a tinta das paredes, os produtos de limpeza, pisos de madeira tratada e até a fritura de alimentos podem liberar essas substâncias.
A Neoplants pretende comercializar a P1 como uma superpurificadora de ar, por US$ 179 – num kit contendo a planta, já no vaso, e um frasco de “Powerdrops”: um líquido contendo duas bactérias, que deve ser pingado na planta uma vez por mês [veja quadro acima].
Fonte: abril