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Burnout: especialista explica como jogadores de esports podem evitar transtorno

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O burnout tem aparecido com cada vez maior intensidade nos e-sports, que são os jogos online praticados de maneira profissional. A pressão por resultados e até mesmo idade dos jogadores são elementos que contribuem para aumentar o problema. Por conta disso, o debate sobre alternativas para ajudar os jogadores a contornarem tal situação tem aparecido com uma força cada vez maior nos fóruns online e na imprensa especializada.

De acordo com a pesquisadora em cultura do trabalho Thais Godinho, a inclusão de atividades físicas na rotina dos jogadores pode ser uma alternativa para diminuir o stress causado por tanto tempo à frente das telas. Outra questão apontada pela autora do blog Vida Organizada diz respeito ao cuidado em relação ao uso de telas durante um tempo prolongado, o que pode contribuir para o esgotamento que resulta no temido burnout.

“Em primeiro lugar, é importante lembrar que quanto mais tempo você passa em qualquer atividade, inclusive o uso de telas, menos tempo você está dedicando para outras atividades que possam ser essenciais para você, como de repente fazer uma atividade física e atividades de lazer, que descansem a sua mente.

Segundo ponto: fazer consultas regularmente com o oftalmologista, porque, às vezes, o uso de tela pode fazer com que tenha um impacto na sua vista e você aumente de grau, então sempre consultar um oftalmologista para ver porque isso vai influenciar também na relação do seu trabalho com o uso de telas e também pode influenciar no quanto cansado você fica”, recomendou.

Um dos maiores jogadores de League of Legends do cenário nacional, Bruno “Goku”, foi demitido recentemente do seu time. O jogador alegou burnout e anunciou uma pausa na carreira. Thais explica alguns pontos que podem ter resultado nisso e como esse afastamento temporário dos jogos virtuais pode ajudar a ele e a outros profissionais que estiverem na mesma situação a superar o problema.

“A outra coisa também é o próprio cansaço mental e visual, de você ficar olhando um monte de informações na tela iluminada o dia inteiro, pensando em coisas, recebendo notificações, tendo distrações, tudo isso é atividade cognitiva que cansa o cérebro e os psicólogos podem falar melhor sobre isso e as pessoas podem consultar em caso de dúvidas”, destacou.

“Algumas pessoas podem ter sensibilidade à luz, podem ter cefaleia recorrente e com o uso das telas isso pode potencializar, pode aumentar. Fazer um uso excessivo de telas, especialmente no período da noite, antes de dormir, também pode afetar não só a capacidade de concentração mas também a qualidade do sono porque a mente fica agitada e a luz do computador, das telas, tablets, etc, pode agravar e causar distúrbios de sono,”, concluiu.

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