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Tecnologia

Análise: Somerville ganha na narrativa, mesmo com gameplay truncada

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O ano de 2022 foi repleto de jogos independentes de altíssima qualidade, mas, ainda assim, o público esperava com ansiedade o lançamento de Somerville, que aconteceu em novembro. O game apresenta a história de uma família normal enfrentando uma guerra alienígena no planeta Terra. Afinal de contas, Somerville faz valer a expectativa criada?

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Em 2011, o estúdio independente Playdead surpreendia os fãs de videogame com o incrível Limbo. Com uma recepção calorosa do público e da crítica, o estúdio ficou no radar dos fãs de games indies e, mais uma vez, impressionou em 2016, quando lançou o jogo Inside.

Mas, o que isso tem a ver com Somerville? Bem, o game foi criado pela Jumpship, que tem como um dos fundadores Dino Patti. Patti é o ex-CEO e co-fundador da Playdead. Dessa forma, a comunidade indie esperava o mesmo nível de Limbo e Inside em Somerville.

História é o trunfo

O jogo apresenta de forma direta uma família composta por um casal de marido e mulher, um filho que mal começou a andar e um simpático cachorro. Não demora muito até que o homem, que é o protagonista, levante para fazer uma atividade corriqueira, alimentar o animal da família, e se depare com uma invasão alienígena acontecendo.

Deste ponto de partida, iremos acompanhar a história deste marido, que se separa de sua esposa e de seu filho, em busca de reencontrar sua família. Nesta jornada, ele terá a ajuda do seu sempre fiél cachorro, bem como de um poder alienígena que ele consegue de forma inesperada.

Limbo tem uma extremamente truncada. Ou seja, os controles nem sempre funcionam da forma que deveriam e a movimentação dos personagens falha algumas vezes na hora de realizar ações importantes para manter a narrativa fluindo.

Entretanto, falando deste último tópico, a narrativa, nele Somerville brilha. De uma forma muito simples e até mesmo sem a presença de dialógos, você irá se apegar àquele pai que está numa missão fácil de se simpatizar. Afinal, ele busca reencontrar sua família.

Neste meio tempo, nós iremos ter que descobrir o que está acontecendo com o planeta. Este é outro detalhe que deixa o jogo mais interessante, uma vez que Somerville não te entrega de mão beijada o que realmente aqueles alienígenas estão procurando na terra. Ou até mesmo o que eles são.

Visuais bonitos

A narrativa de Somerville funciona muito bem ao te colocar curioso e interessado pelo que aqueles E.Ts estão querendo no planeta. Entretanto, os visuais do jogo ajudam e muito para que a história funcione. Com ambientes vastos em um estilo gráfico muito bonito, Somerville te mergulha completamente naquele mundo.

Para exemplificar, em determinado momento, nós atravessamos uma rodovia completamente abandonada e, logo em seguida, um banco com uma vista do restante da cidade aparece para você. Temos a opção de nos sentar e descansar com o nosso querido cachorro, o que é uma atitude quase obrigatória e natural, uma vez que o jogo consegue te imergir naquele mundo apocalíptico.

No frigir dos ovos

Somerville não precisa nem de dez minutos para mostrar que realmente é um jogo da mesma mente de um dos criadores de Limbo e Inside. Em termos de gameplay, ainda prefiro os anteriores, uma vez que Somerville chega a irritar em alguns momentos com sua jogabilidade.

Entretanto, o jogo acerta muito na história contada e se sobressai à Limbo e Inside no quesito imersão. Você vai se sentir parte daquele mundo e vai querer seguir a história até o final para saber o que acontece com aquela família.

Somerville está disponível para PC, Xbox One e Xbox Series X/SO jogo está incluso no Game Pass.

*Esta análise foi feita em um Xbox Series S.

Fonte: terra gameon

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