A lente está sendo desenvolvida pela startup americana Mojo Vision, e possui uma telinha de microLED com 250 x 250 pixels – pouco, mas o suficiente para exibir mensagens de texto.
Segundo os criadores da lente, ela poderá exibir dados relevantes para cada contexto (quando você estiver no aeroporto, por exemplo, ela exibirá o horário e o portão de embarque do voo).
Além da telinha, a Mojo Lens tem mais quatro componentes: uma microbateria, um chip controlador e receptor de dados, um detector de movimento e um sensor de imagem. Todos ficam encapsulados dentro da lente, e não entram em contato com os tecidos oculares.
O receptor trabalha a 5 GHz, a mesma frequência do Wi-Fi – no futuro, a ideia é que a lente receba dados do .
O detector de movimento serve para que ela monitore a posição do olho e corrija o texto projetado (sem isso, ele ficaria tremendo).
Já o sensor de imagem mede a luminosidade do ambiente, e ajusta automaticamente o brilho do texto. Segundo a Mojo Vision, a lente também poderá ser produzida com grau – para corrigir miopia, por exemplo.
Em novembro, a empresa anunciou seu primeiro app, o Alexa Shopping List: a lente será capaz de receber e mostrar a lista de compras feita com a Alexa, a assistente virtual da Amazon.
Mas há um longo caminho até que a Mojo Lens se torne um produto comercial, se é que ela vai chegar lá. A duração da bateria (que é recarregável) ainda é uma incógnita, e pode ser um problema.
Além disso, a lente terá de passar por testes clínicos e receber aprovação da FDA (a Anvisa dos EUA) antes de ser lançada – o que, na melhor das hipóteses, levará anos.
Fonte: abril